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Relação dos hábitos para com a santificação CRA 164

254. É impossível, a quem quer que seja, fruir a bênção da santificação enquanto for egoísta e glutão. Estes gemem sob um peso de enfermidades por causa dos maus hábitos em comer e beber, que fazem violência às leis da vida e saúde. Muitos estão enfraquecendo seus órgãos digestivos pela condescendência com o apetite pervertido. O poder da constituição humana para resistir aos abusos que lhe são impostos é maravilhoso; mas o persistir nos maus hábitos de comer e beber em excesso, debilitará todas as funções do corpo. Que essas pessoas debilitadas considerem o que poderiam ter sido se tivessem vivido temperantemente, e promovido a saúde em vez de abusar dela. Na satisfação do apetite pervertido e da paixão, mesmo os professos cristãos mutilam a natureza em sua obra e diminuem a força física, mental e moral. Alguns que isto estão fazendo, afirmam ser consagrados a Deus; mas tal afirmação não tem base. ... CRA 164.1

“O filho honrará o pai, e o servo ao seu senhor; e, se Eu sou Pai, onde está a Minha honra? e, se Eu sou Senhor, onde está o Meu temor? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o Meu nome e dissestes: Em que desprezamos nós o Teu nome? Ofereceis sobre o Meu altar pão imundo, e dizeis: Em que Te havemos profanado? Nisto que Me dizeis: A mesa do Senhor é desprezível. Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! e, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos Exércitos. Agora, pois, suplicai o favor de Deus, e Ele terá piedade de nós: isto veio da vossa mão. Aceitará Ele a vossa pessoa? diz o Senhor dos Exércitos.” CRA 164.2

Demos cuidadosa atenção a estas advertências e repreensões. Embora dirigidas ao Israel antigo, não menos são aplicáveis ao povo de Deus de hoje. E devemos considerar as palavras do apóstolo, nas quais ele apela para seus irmãos, a fim de que, pelas misericórdias de Deus, apresentem seu corpo “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Esta é verdadeira santificação. Não é mera teoria, ou emoção, ou uma fórmula de palavras, mas um vivo e ativo princípio, que penetra na vida cotidiana. Requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir sejam de modo que facultem a preservação da saúde física, mental e moral, a fim de que possamos apresentar ao Senhor nosso corpo — não como oferta corrompida por hábitos errados, mas — “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. CRA 164.3

Que ninguém que professe piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se lisonjeie pensando não ser pecado a intemperança, e não afetar sua espiritualidade. Existe íntima afinidade entre a natureza física e a moral. — The Review and Herald, 25 de Janeiro de 1881. CRA 165.1