281. Tomada a refeição regular, deve-se permitir ao estômago um descanso de cinco horas. Nenhuma partícula de alimento deve ser introduzida no estômago até a próxima refeição. Neste intervalo o estômago efetuará sua obra, estando então em condições de receber mais alimento. CRA 179.1
Em caso algum devem as refeições ser irregulares. Se se faz o almoço uma ou duas horas antes do tempo usual, o estômago não está preparado para o novo encargo, pois não dispôs ainda do alimento tomado na refeição anterior, e não possui força vital para novo trabalho. Assim é sobrecarregado o organismo. CRA 179.2
Tampouco devem as refeições ser retardadas uma ou duas horas, para se acomodarem às circunstâncias, ou para se poder terminar certa porção de trabalho. O estômago pede alimento na ocasião em que está acostumado a recebê-lo. Retardado este tempo, diminui a vitalidade do organismo, alcançando afinal um nível tão baixo que o apetite desaparece inteiramente. Se é tomado alimento então, o estômago acha-se incapaz de cuidar dele devidamente. O alimento não pode ser convertido em sangue bom. CRA 179.3
Se todos comessem em períodos regulares, não provando coisa alguma entre as refeições, estariam dispostos para suas refeições, encontrando no comer uma satisfação que lhes recompensaria o esforço. — Manuscrito 1, 1876. CRA 179.4
282. É de vital importância a regularidade no comer. Deve haver tempo determinado para cada refeição. Nesta ocasião, coma cada um o que o organismo requer, e depois não tome nada mais até a próxima refeição. Muitas pessoas comem quando o organismo não sente necessidade de alimento, em intervalos irregulares e entre as refeições, porque não têm suficiente força de vontade para resistir à inclinação. Quando em viagem, alguns estão continuamente mordiscando, se lhes chega ao alcance qualquer coisa de comer. Isto é muito nocivo. Se os viajantes comessem regularmente, um alimento simples e nutritivo, não experimentariam tão grande fadiga, nem sofreriam tanto enjôo. — A Ciência do Bom Viver, 303, 304 (1905). CRA 179.5
283. A regularidade nas refeições deve ser fielmente observada. Coisa alguma se deve comer entre elas, nada de doces, nozes, frutas, ou qualquer espécie de comida. A irregularidade na alimentação arruína a saúde dos órgãos digestivos, com detrimento da saúde em geral, e da alegria. E quando as crianças chegam à mesa, não apetecem os alimentos sãos; desejam o que lhes é prejudicial. — A Ciência do Bom Viver, 384 (1905). CRA 180.1
284. Não tem havido nessa família o devido arranjo em relação ao regime; tem havido irregularidade. Devia ter havido tempo certo para cada refeição, e o alimento devia ter sido preparado de forma simples, livre de gordura; mas deviam ter-se dado ao trabalho de torná-lo nutritivo, saudável e convidativo. Nessa família, como em muitas outras, tem-se feito recepção especial para os visitantes; preparam-se muitos pratos, e freqüentemente demasiado substanciosos, de modo que os que se achavam à mesa eram tentados a comer em excesso. Então, na ausência de companhia, havia grande reação, uma negligência no preparo dos pratos apresentados na mesa. O regime era pobre, faltando-lhe nutrientes. Não era considerado importante, era “apenas para nós mesmos”. Os alimentos eram muitas vezes comidos a qualquer hora, sem consideração à hora regular da refeição. Todos os membros da família sofriam dano com esse arranjo. É pecado, para qualquer de nossas irmãs, fazerem tão grandes preparativos para as visitas, e fazerem injustiça a sua própria família, por um regime escasso, que não sustente suficientemente o organismo. — Testimonies for the Church 2:485 (1870). CRA 180.2
285. Fico atônita ao saber que, depois de todo o esclarecimento que tem sido dado nesta instituição, muitos de vós comam entre as refeições! Não deveis nunca permitir que um bocado vos passe pelos lábios entre vossas refeições regulares. Comei o que deveis comer, mas comei-o na refeição, e então esperai até à próxima. — Testimonies for the Church 2:373 (1869). CRA 180.3
286. Muitos volvem costas à luz e ao conhecimento, e sacrificam o princípio ao paladar. Comem quando o organismo não carece de alimento, e a intervalos irregulares, porque não têm força moral para resistir à inclinação. Em resultado rebela-se o abusado estômago, e seguem-se sofrimentos. A regularidade no comer é muito importante para a saúde do corpo e a tranqüilidade do espírito. Nunca deve um bocado de alimento atravessar os lábios entre as refeições. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 50; Conselhos Sobre Saúde, 118 (1890). CRA 180.4
287. E o dispéptico — o que assim o tornou foi seguir esse procedimento. Em vez de observar regularidade, tem permitido que o apetite o controlasse, e tem comido entre as refeições. — Testimonies for the Church 2:374 (1869). CRA 181.1
288. Em geral não se ensinam as crianças com respeito à importância de quando, como e o que devem comer. Permite-se-lhes condescender livremente com os seus gostos, comer a todas as horas, servir-se de frutas quando estas lhes tentam os olhos, e isto, juntamente com tortas, bolos, pão e manteiga, e doces comidos quase constantemente, torna-os glutões e dispépticos. Os órgãos digestivos, qual um moinho que estivesse trabalhando continuamente, torna-se debilitado, a força vital é chamada do cérebro para ajudar o estômago em sua sobrecarga, enfraquecendo-se assim as faculdades mentais. O estímulo desnatural e o desgaste das forças vitais tornam-nos nervosos, impacientes quando refreados, voluntariosos e irritadiços. — The Health Reformer, Maio de 1877. CRA 181.2
[Importância, para as crianças, da regularidade no regime — 343, 344, 345, 346 e 348]
289. Muitos pais, para evitar a tarefa de pacientemente educarem os filhos em hábitos de negação própria e ensinar-lhes como fazer reto uso de todas as bênçãos de Deus, deixam-nos comer e beber sempre que lhes agrade. O apetite e a condescendência egoísta, a menos que sejam positivamente refreados, crescem com o crescimento e fortalecem-se à medida que aumentem as forças. — Testimonies for the Church 3:564 (1875). CRA 181.3
[Para contexto ver 347]
290. É costume bastante comum entre o povo do mundo, comer três vezes ao dia, além de comer a intervalos irregulares, entre as refeições; e a última refeição é em geral a mais abundante, sendo muitas vezes tomada justamente antes de deitar. Isto é transpor a ordem natural; uma refeição abundante nunca deve ser tomada tão tardiamente. Se essas pessoas mudassem sua prática, tomando só duas refeições ao dia, e coisa alguma entre elas, nem mesmo uma maçã, uma noz, ou qualquer espécie de fruta, o resultado se veria na forma de bom apetite e saúde muito melhorada. — The Review and Herald, 29 de Julho de 1884. CRA 181.4
291. Quando viajam, alguns estão quase constantemente debicando, se existe qualquer coisa ao seu alcance. É esta uma prática perniciosíssima. Os animais, que não têm razão, e que nada sabem de esforço mental, poderão assim proceder sem sofrer prejuízo, mas não servem eles de critério para seres racionais, possuidores de faculdades mentais que devem ser usadas para Deus e a humanidade. — The Review and Herald, 29 de Julho de 1884. CRA 182.1
292. Banquetes de glutões, e alimento introduzido no estômago em ocasiões impróprias, deixam uma influência sobre cada fibra do organismo. — Health Reformer, Junho de 1878. CRA 182.2
293. Muitos comem a toda hora, a despeito das leis da saúde. Depois, a mente fica obscurecida. Como podem os homens ser honrados com a iluminação divina, quando são tão descuidados em seus hábitos, tão desatenciosos para com a luz que Deus tem dado com relação a estas coisas? Irmãos, não é tempo de vos converterdes quanto a essas condescendências egoístas? — Obreiros Evangélicos, 241 (1892). CRA 182.3
294. Três refeições ao dia, e coisa alguma entre elas — nem mesmo uma maçã — deve ser o limite máximo da condescendência. Os que vão além violam as leis da Natureza e sofrerão a penalidade. — The Review and Herald, 8 de Maio de 1983. CRA 182.4
[Pastores que desrespeitam esta regra — 227]
[Comer entre as refeições nas reuniões campais — 124]
[As crianças não devem comer doces, frutas, nozes ou qualquer coisa entre as refeições — 344]
[Deixar as crianças comerem a qualquer hora — 348, 355 e 361]
[Conseqüências para os estudantes — 246]