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Tolerância para com outros CRA 493

25. Não me faço critério para nenhuma outra pessoa. Coisas há que não posso comer sem experimentar grande sofrimento. Procuro aprender o que é melhor para mim, e depois, sem dizer coisa alguma a ninguém, participo das coisas que posso comer, que muitas vezes constituem duas ou três variedades que não me causam perturbações ao estômago. — Carta 45, 1903. CRA 493.5

26. Há grande diferença entre constituições e temperamentos, e as exigências do organismo diferem grandemente nas diferentes pessoas. O que seria alimento para um, seria veneno para outro; assim, não se podem estabelecer regras precisas que se ajustem a todos os casos. Não posso comer feijão, pois para mim é um veneno; mas dizer eu por isto que ninguém deve comê-lo, seria ridículo. Não posso comer uma colher de molho branco, ou pão torrado com leite sem sofrer as conseqüências; outros membros de minha família, no entanto, podem comer essas coisas, e nada sentem; tomo portanto o que me vai bem, ao estômago, e eles fazem o mesmo. Não trocamos palavras, não há discussões; tudo corre harmoniosamente em minha grande família, porque não tento ditar o que eles hão de comer ou não comer. — Carta 19, 1891. CRA 494.1