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O capelão e sua obra CSa 289

É de suma importância que aquele que é escolhido para cuidar do interesse espiritual dos pacientes e auxiliares seja um homem de bom senso e não divorciado dos princípios, um homem que exerça influência moral, que saiba tratar com as mentes. Deve ser uma pessoa sábia e culta, afetiva, bem como inteligente. Pode não ser inteiramente eficiente em todos os sentidos a princípio; deve, porém, mediante intensas reflexões e o exercício de suas habilidades, qualificar-se para essa importante obra. É necessário muita sabedoria e bondade para se servir convenientemente nesta posição, não obstante com inflexível integridade, pois se deverá encontrar preconceito, fanatismo e erro de toda forma e espécie. CSa 289.1

Esse lugar não deve ser ocupado por um homem de temperamento irritável, de combatividade violenta. Deve-se ter cuidado para que a religião de Cristo não se torne repulsiva em virtude de severidade ou impaciência. Os servos de Deus devem procurar, por meio da mansidão, da bondade e do amor representar corretamente nossa fé sagrada. Conquanto a cruz jamais deva ser ocultada, deve ele apresentar também o inigualável amor do Salvador. O obreiro deve estar imbuído do espírito de Jesus, e então os tesouros da alma devem ser apresentados em palavras que encontrem o seu caminho para o coração dos ouvintes. A religião de Cristo, exemplificada na vida diária de Seus seguidores, exercerá uma influência dez vezes maior do que os mais eloqüentes sermões. ... Se todos os que estão ligados com o sanatório forem bons representantes das verdades da reforma da saúde e de nossa fé sagrada, estarão exercendo uma influência tendente a moldar a mente de seus pacientes. O contraste entre os hábitos errôneos e os que estão em harmonia com a verdade de Deus, exerce um poder convincente. — Testimonies for the Church 4:546, 547 (1878). CSa 289.2