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Familiaridade com o sofredor CSa 326

O médico é quase diariamente posto em face da morte. Caminha, por assim dizer, à beira da sepultura. Em muitos casos, a familiarização com cenas de sofrimento e morte produz despreocupação e indiferença para com a miséria humana, e negligência no tratamento do enfermo. Tais médicos não são capazes de simpatizar ternamente. São ásperos e abruptos, e os doentes sentem pavor ao vê-los aproximarem-se. Esses homens, por maiores que sejam seus conhecimentos e competência, pouco bem podem fazer aos doentes; mas se o amor e a compaixão manifestados por Jesus aos enfermos se misturarem aos conhecimentos do médico, sua própria presença será uma bênção. Ele não considerará o doente um simples exemplar do mecanismo humano, mas uma alma a ser salva ou perdida. CSa 326.2