Go to full page →

O pecado e a doença CSa 353

O médico cristão inteligente tem uma intuição constantemente aumentada da relação que existe entre o pecado e a doença. Esforça-se para ver sempre mais claramente a relação entre a causa e o efeito. Nota que aos que estão cursando enfermagem se deve dar instrução completa no que tange aos princípios da reforma da saúde; que estes devem ser ensinados a se tornarem estritamente temperantes em todas as coisas, pois o descuido com referência às leis da saúde é imperdoável nos que são separados para ensinar aos outros como viver. CSa 353.3

Quando nota que um paciente está sofrendo de um distúrbio causado por alimentação ou bebida impróprias, e mesmo assim negligencia falar-lhe disso, e mostrar-lhe a necessidade da reforma, está fazendo mal a um semelhante. Ébrios, maníacos, os que se dão à licenciosidade — tudo apela clara e distintamente para que o médico declare que o sofrimento é resultado do pecado. Recebemos grande luz sobre a reforma da saúde. Por que, então, não somos mais decididos em zelo e esforço para contra-atacar as causas que produzem doenças? Vendo o contínuo conflito com a dor, trabalhando constantemente para aliviar o sofrimento, como podem os nossos médicos obter a sua paz? Podem eles deixar de levantar a voz em advertência? São benévolos e misericordiosos, quando não ensinam a estrita temperança como remédio para a doença? CSa 353.4

Médicos, considerai o conselho do apóstolo Paulo aos Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. É não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1, 2. CSa 354.1