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Bondade e retidão na vida conjugal CSa 75

Os que se professam cristãos não devem entrar nas relações matrimoniais, enquanto o assunto não houver sido considerado com cuidado e oração, sob um elevado ponto de vista a ver se Deus pode ser glorificado por essa união. Cumpre-lhes ponderar então devidamente o resultado de todo privilégio das relações conjugais, fundamentando cada ação em santificado princípio. CSa 75.1

Antes de aumentar a família, devem pensar se Deus é glorificado ou desonrado com o trazerem filhos ao mundo. Devem buscar glorificar a Deus por sua união desde o princípio, e durante todo o tempo de sua vida de casados. Devem considerar com calma as providências a serem tomadas para os filhos. Não têm direito de os porem no mundo para servirem de carga a outros. Têm eles um meio de vida em que podem confiar quanto ao sustento da família, de maneira a não se tornarem pesados aos outros? Se o não têm, cometem um crime em trazer filhos ao mundo para sofrerem por falta do necessário cuidado, alimento e vestuário. CSa 75.2

Nesta época de pressa e corrupção, estas coisas não são consideradas. As concupiscentes paixões têm o domínio, não se submetendo ao controle, embora a fraqueza, a miséria e a morte sejam o resultado. As mulheres são forçadas a uma vida de privações, dores e sofrimentos, devido às indomáveis paixões de homens que usam o nome de — marido — devendo mais apropriadamente serem chamados — animais. As mães arrastam miserável existência, carregando quase o tempo todo um filho nos braços, manejando todos os meios para lhes pôr na boca um pedaço de pão e um trapo sobre os ombros. Tal é a acumulada miséria que enche o mundo.*Testimonies for the Church 2:380-383 (1868). CSa 75.3