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Capítulo 26 — Freqüentando colégios e universidades do país ME3 231

Seria perfeitamente seguro que nossos jovens ingressassem nos colégios de nosso país se eles se convertessem cada dia; se, porém, se sentirem em liberdade de ficar desprevenidos um só dia, nesse próprio dia Satanás estará a postos com as suas ciladas, e eles serão vencidos e levados a andar em falsos caminhos — caminhos proibidos, caminhos que não foram preparados pelo Senhor. ME3 231.1

Pois bem, recusarão os cristãos professos associar-se aos não-convertidos, procurando não ter qualquer comunicação com eles? Não; devem estar com eles, no mundo e não do mundo, mas não participar de seus caminhos, nem ser impressionados por eles, e não ter o coração aberto para seus costumes e práticas. Suas relações de amizade devem ter o propósito de atrair outros para Cristo. ME3 231.2

A influência do erro apresentado repetidamente — Eis aqui o perigo de nossos jovens. As atrações nessas instituições são de tal natureza, e o ensino está tão entremeado de erros e sofismas, que eles não conseguem discernir a peçonha de sentimento mesclada com o que é útil e precioso. Há uma tal corrente oculta, e ela age de tal maneira que muitos não a percebem, mas está constantemente em atividade. Certas idéias são constantemente expostas pelos professores, e repetidas reiteradas vezes, e por fim a mente começa a assimilar essas idéias e a sujeitar-se a elas. ME3 231.3

É o que acontece quando são estudados autores ateus. Esses homens têm arguto intelecto, e são apresentadas suas idéias perspicazes, e a mente dos estudantes é influenciada por elas; eles ficam encantados com o seu brilhantismo. ME3 232.1

De onde, porém, esses homens obtiveram seus poderes intelectuais? De onde proveio sua agudeza mental? Da Fonte de todo o conhecimento. Mas eles perverteram suas faculdades; eles as entregaram como contribuição ao diabo, e não achais que o diabo é sagaz? Muitos estão percorrendo os trilhos do diabo ao ler autores ateus. Satanás é um ser astuto, e eles se apaixonam por sua erudição e argúcia. — Manuscrito 8b, 1891. ME3 232.2