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Situação após 22 de outubro de 1844 GMA 179

Tendo o caso diante de nós como declarado nas palavras proféticas, vamos analisar a situação de forma retrospectiva para entendermos como os eventos se desenrolaram. Já mencionamos que, até abril de 1844, as igrejas estavam abertas para a proclamação da mensagem do advento, e os pedidos por obreiros eram mais numerosos do que a disponibilidade de pregadores. Após o desapontamento, na primavera de 1844, os que não haviam abraçado a doutrina com sinceridade tornaram-se oponentes dela. No verão de 1844, quando a mensagem do segundo anjo de Apocalipse 14 e o “clamor da meia-noite” [de Mateus 25] foram proclamadas, levantou-se a mais amarga perseguição contra os que ainda ousavam depositar sua fé na breve vinda do Senhor. Esses oponentes procuraram suprimir o assunto de todas as formas possíveis, bem como dificultar o trabalho dos que ainda proclamavam que “é chegada a hora do Seu juízo”. Guilherme Miller declarou o seguinte sobre essa oposição: “[Ela] é a mais antinatural e inexplicável”. Perto do fim dos 2.300 dias, a oposição era tão acirrada que George Storrs fez a seguinte afirmação sobre ela: “Já fizemos tudo o que podíamos em favor das igrejas nominais e de todos os ímpios, exceto naquilo em que este clamor os possa afetar”. GMA 179.5

Após o término desse período profético, Guilherme Miller, vendo que a oposição e o escárnio dos ímpios estavam duplicados ou triplicados, declarou: GMA 180.1

Temos feito nossa obra de alertar pecadores e buscar despertar uma igreja formal. Deus, em Sua providência, fechou a porta (Advent Herald, 11 de dezembro de 1844). GMA 180.2