Go to full page →

A entrada triunfal em Jerusalém GMA 48

Não muito depois desses acontecimentos, Lázaro, morto havia quatro dias, foi ressuscitado. Esse poderoso milagre assombrou o povo a tal ponto que os fariseus ficaram alarmados, convocando de pronto, juntamente com os sacerdotes, um concílio. Em suas deliberações, perguntaram: GMA 48.5

Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se O deixarmos assim, todos crerão nEle; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação (João 11:47, 48). GMA 48.6

Ao mesmo tempo em que um poder satânico tomava conta dos que tentavam destruir Cristo, um poder do alto movia as massas para glorificá-Lo e cumprir o que havia sido predito a Seu respeito. GMA 48.7

Nessa ocasião, o povo saiu em massa, não só para ver Jesus, mas também a Lázaro, a quem Ele ressuscitara dos mortos. Agora, parecia-lhes seguro que Jesus era o tão esperado rei. Ao encontrá-Lo a caminho de Jerusalém, montado num jumentinho, as seguintes palavras das Escrituras vieram com força à mente deles: “Não temas, filha de Sião; eis que o teu Rei aí vem, montado em um filho de jumenta” (João 12:15). Um forte clamor de triunfo se ergueu daquela vasta multidão, o que deixou os astutos e insensíveis fariseus perturbados. Disseram entre si: “Vedes que nada aproveitais! Eis aí vai o mundo após Ele” (João 12:19). Então, pediram que Cristo fizesse calar tais aclamações, ao que Ele respondeu: “Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão” (Lucas 19:40). Sobre essa ocasião, a ordem do Mestre era: “Clamai!”. Se o povo não obedecesse, Ele daria voz às pedras do caminho, e elas clamariam, porque Sua palavra iria se cumprir. GMA 48.8