Go to full page →

Escritores descrentes GMA 60

O caminho para essa revolução foi preparado pelos escritos de Voltaire, Mirabeau, Diderot, Helvetius, D’Alembert, Condorcet, Rousseau, e outros do mesmo gênero. Nesses livros, os autores se esforçaram por disseminar princípios subversivos, tanto da religião natural quanto da revelada. A revelação não foi apenas contestada, mas deixada completamente de lado. A Divindade foi banida do universo e substituída por um fantasma imaginário sob o nome de “deusa da razão” (Thomas Dick, On the Improvement of Society, p. 154). GMA 60.2

A situação tomou uma dimensão tal que, no ano de 1793, artistas teatrais eram ruidosamente aplaudidos por sua blasfema zombaria contra Deus e a Bíblia. Eis um exemplo: GMA 60.3

O comediante Monert, na Igreja de St. Roche [Paris], alcançou as alturas da impiedade. “Deus”, disse ele, “se existes, vingues o Teu nome ofendido! Dou-Te o desafio. Tu permaneces em silêncio. Não ousas lançar Teus trovões. Quem, depois disso, vai acreditar em Tua existência?” (Adolphe Thiers, The History of the French Revolution, vol. 2, p. 371). GMA 60.4