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1° de maio de 1895
Carta 57, 1895 a O. A. Olsen NPE 158

A menos que o pecador faça da contemplação do Salvador crucificado o interesse principal de sua vida, e, pela fé, aceite os méritos que é seu privilégio reivindicar, este é tão incapaz de ser salvo quanto Pedro de andar por sobre as águas sem que mantivesse o olhar fixo em Jesus. Tem sido o propósito determinado de Satanás eclipsar a visão de Jesus e levar as pessoas a olhar para o ser humano, confiar no ser humano, a ponto de ficarem acostumadas a esperar dele o socorro. Faz anos que a igreja vem olhando para o homem, e esperando muito dele em vez de olhar a Jesus, em quem se centraliza nossa esperança de vida eterna. Portanto, Deus concedeu a Seus servos um testemunho que apresentou a verdade como é em Jesus, que é a terceira mensagem angélica em linhas claras e distintas. NPE 158.1

As palavras de João [devem] ser proclamadas pelo povo de Deus a fim de que todos possam discernir a luz e andar na luz: NPE 158.2

Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do Céu está acima de todos e testifica o que tem visto e ouvido; contudo, ninguém aceita o Seu testemunho. Quem, todavia, Lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. Pois o enviado de Deus fala as palavras dEle, porque Deus não dá o Espírito por medida. O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às Suas mãos. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (João 3:31). NPE 158.3

Este é o testemunho que deve ir por toda a extensão e largura da terra. Ele apresenta a lei e o evangelho, unindo os dois num todo perfeito. (Ver Romanos 5 e 1 João 3:9 até o fim do capítulo). Essas preciosas passagens serão impressas em cada coração aberto para recebê-las. “A revelação das Tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples” [Salmos 119:130] – aos que são contritos de coração. “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome” [João 1:12]. Esses não têm mera fé nominal, uma teoria da verdade, uma religião legal, mas creem com vistas a um propósito: apropriar-se dos ricos dons de Deus. Eles rogam pelo dom, para que o possam dar a outros. Esses podem dizer: “Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça” [João 1:16] (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1338, 1339). NPE 158.4