O povo de Deus está firme na fé - O tempo em que os santos vivem é um tempo difícil para aqueles que recusam receber o sinal da besta e a sua imagem, mas, em tudo isso, os santos mostram a sua paciência. Continuam a estar firmes na fé, mesmo que a sua firmeza lhes custe a vida. - Carta 28 , 17 de fevereiro de 1900. MTA 89.2
Vigiar, trabalhar e esperar - Deus espera há muito tempo, e continua a esperar, para ter seres que sejam Seus tanto pela Criação como pela Redenção, que ouçam a Sua voz e que Lhe obedeçam como filhos amorosos e submissos, cujo desejo seja estar perto d’Ele e terem a luz do Seu rosto a brilhar sobre eles. Devemos levar a mensagem do terceiro anjo ao mundo, advertindo os homens contra a adoração da besta e da sua imagem, e orientando-os para que tomem o seu lugar nas fileiras dos que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus”. Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será concluída, ou quando terminará o tempo da graça. As coisas que estão reveladas devemos aceitar para nós mesmos e para os nossos filhos; mas não procuremos saber o que foi mantido em segredo nos concílios do Todo-Poderoso. É nosso dever vigiar, trabalhar e esperar, trabalhar a cada momento pela alma dos homens que estão prontos a perecer. Devemos continuar a caminhar sempre nas pegadas de Jesus, a trabalhar segundo os Seus métodos, distribuindo os Seus dons como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Satanás estará pronto a dar, a qualquer pessoa que não aprenda diariamente de Jesus, uma mensagem especial criada por ele, de maneira a destruir o efeito da maravilhosa verdade para este tempo. - Review and Herald , 9 de outubro de 1894. MTA 89.3
A volta de Cristo atrasada para que todos possam ouvir a men-sagem - Há uma demora na vinda do Noivo para que todos possam ter a oportunidade de ouvir a última mensagem de misericórdia para um mundo caído. As mensagens do primeiro e do segundo anjos estão todas unidas e completas na do terceiro. [Citado Apocalipse 14:9 e 10.] MTA 90.1
Estas coisas foram mostradas a João em santa visão. Ele viu o grupo formado pelas cinco virgens sábias, com as suas lâmpadas aparadas e acesas, e exclamou, extasiado: “Aqui está a paciência dos santos, aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” [Versículos 12 e 13.] MTA 90.2
Muitos que ouviram as mensagens do primeiro e do segundo anjos pensavam que estariam vivos para ver Cristo a vir nas nuvens do céu. Se todos os que afirmavam crer na verdade tivessem feito a sua parte como virgens sábias, a mensagem teria sido proclamada antes a toda a nação, tribo, língua e povo. Mas cinco eram sábias e cinco loucas. A verdade devia ter sido proclamada pelas dez virgens, mas só cinco tinham feito a provisão essencial para se unirem ao grupo que andava na luz que tinha recebido. A mensagem do terceiro anjo era necessária. Essa proclamação devia ser feita. Muitos que saíram ao encontro do Noivo sob as mensagens dos primeiro e segundo anjos recusaram a mensagem do terceiro anjo, a última verdade probante que devia ser dada ao mundo. MTA 90.3
Uma obra semelhante será realizada quando esse outro anjo, representado em Apocalipse [18], der a sua mensagem. As primeira, segunda e terceira mensagens serão repetidas. Será feito o chamado à Igreja: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” [Versículo 4.] - Manuscrito 92a, 22 de julho de 1898. MTA 90.4
A obra final podia ter sido feita antes - Se todos os que trabalharam de forma unida na obra de 1844 tivessem recebido a mensagem do terceiro anjo e proclamado a mesma no poder do Espírito Santo, o Senhor teria operado poderosamente em conexão com os seus esforços. Um dilúvio de luz teria sido derramado sobre o mundo. Há anos que os habitantes da Terra teriam sido advertidos, o encerramento da obra completado, e Cristo já teria voltado para a redenção do Seu povo. - Testimonies for the Church , vol. 8, p. 116, 1904 (trad. direta). MTA 91.1
Uma mensagem não baseada no tempo - O Senhor tem-me mostrado que a mensagem do terceiro anjo deve ir, e ser proclamada aos dispersos filhos do Senhor, mas não deve estar apoiada no tempo. Vi que alguns estavam a conseguir um falso entusiasmo, despertado por pregarem tempo; mas a mensagem do terceiro anjo é mais forte do que o tempo pode ser. Vi que esta mensagem pode apoiar-se no seu próprio fundamento e não necessita de tempo para a fortalecer; e que ela irá com grande poder e fará a sua obra, e será abreviada em justiça. - Early Writings, p. 75 (1851) (trad. direta). MTA 91.2
Ninguém pode predizer o tempo - Deus reservou para Si os tempos e as ocasiões, e porque não nos deu Deus esse conhecimento? Porque, se Ele o fizesse, não faríamos um bom uso dele. Desse conhecimento resultaria, entre o nosso povo, uma condição de coisas que atrasaria grandemente o trabalho de preparação de um povo para ficar de pé no grande dia que está para vir. Não devemos viver com base no entusiasmo provocado pelo tempo. Não devemos ficar obcecados com especulações relativamente aos tempos e às ocasiões que Deus não revelou. Jesus disse aos Seus discípulos que vigiassem, mas não com o objetivo de um tempo definido. Os Seus seguidores devem estar na posição daqueles que estão à escuta das ordens do seu Capitão; devem vigiar, esperar, orar e trabalhar, à medida que se aproximam do tempo para a vinda do Senhor; mas ninguém será capaz de predizer exatamente quando chegará esse tempo; porque “desse dia e hora ninguém sabe”. Não serão capazes de dizer que Ele virá dentro de um, de dois, ou de cinco anos, nem devem afastar a Sua vinda afirmando que pode não acontecer nos próximos dez ou vinte anos. - Review and Herald , 22 de março de 1892. MTA 91.3
“Estai vós apercebidos, também” é a nossa mensagem - Ninguém que fixe o tempo em que Cristo deve vir ou não vir tem uma mensagem verdadeira. Estejam certos de que Deus não dá a ninguém autoridade para dizer que Cristo retarda a Sua vinda cinco anos, dez anos, ou vinte anos. “Estai vós apercebidos, também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.” [Mateus 24:44.] Esta é a nossa mensagem, precisamente a mensagem que os três anjos a voar pelo meio do céu estão a proclamar. A obra a ser feita agora é a de fazer soar esta última mensagem de misericórdia a um mundo caído. Uma nova vida está a vir do Céu e a apoderar-se de todo o povo de Deus. Mas surgirão divisões na Igreja. Desenvolver-se-ão dois grupos. O trigo e o joio crescem juntos para a ceifa. - Manuscrito 32 , 6 de dezembro de 1896 ( Selected Messages, vol. 2, pp. 113 e 114). MTA 92.1
Ellen G. White não tinha nenhuma luz especial sobre quando terminará o tempo da graça - Tenho recebido cartas a perguntar-me se tenho alguma luz especial sobre o tempo em que terminará o tempo da graça; e eu respondo que só tenho esta mensagem a transmitir: agora é o tempo de trabalhar enquanto é dia, porque vem a noite, em que ninguém pode trabalhar. Agora, agora mesmo, é tempo de vigiarmos, de trabalharmos e de esperarmos. A Palavra do Senhor revela o facto de que o fim de todas as coisas está próximo, e o seu testemunho é muito claro de que é necessário que cada alma tenha a verdade plantada no coração, a fim de que ela controle a vida e santifique o caráter. O Espírito do Senhor está a trabalhar para tomar a verdade da Palavra inspirada e gravá-la na alma, de maneira que os professos seguidores de Cristo tenham uma alegria santa, sagrada, que consigam comunicar a outros. O tempo oportuno para trabalharmos é agora, agora mesmo, enquanto é dia. Mas não há nenhuma ordem para que alguém pesquise as Escrituras para determinar, se possível, quando vai terminar o tempo da graça. Deus não tem essa mensagem para nenhuns lábios mortais. Não quer que nenhuma língua mortal declare aquilo que Ele escondeu nos Seus concílios secretos. - Review and Herald , 9 de outubro de 1894. MTA 92.2
O juízo dos vivos ainda estava no futuro, no tempo de Ellen G. White - Diversas vezes, durante o inverno passado [de 1888-1889], ouvi o rumor de que, na Conferência de Minneapolis, “foi mostrado à irmã White que o julgamento, que, desde 1844, estava a para os justos mortos, tinha agora começado para os vivos”. Esse rumor não é verdadeiro. Um boato semelhante, que circulou durante cerca de dois anos, originou-se da seguinte maneira: Numa carta escrita de Basileia, Suíça, para um pastor na Califórnia, fiz uma observação essencialmente como a que se segue: “O juízo está em execução há mais de 40 anos, a tratar dos casos dos mortos, e não sabemos quão brevemente passará para os casos dos vivos.” A carta foi lida a diversas pessoas, e ouvintes desatentos falaram do que supunham ter ouvido. Assim começou a questão. O rumor de Minneapolis originou-se da má interpretação que alguém fez de uma declaração do mesmo género da que foi tirada da carta. Não há nenhuma outra razão para qualquer um desses boatos, a não ser essa. — Testimonies for the Church , vol. 5, p. 692 (1889) (trad. direta). MTA 92.3