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Feliz expectativa VE 47

Ao voltarmos para casa por vários caminhos, ouvia-se de uma direção uma voz louvando a Deus, e, como que em resposta, vozes de um, outro e de mais outro lado bradavam: “Glória a Deus, o Senhor reina!” Os homens recolhiam-se a casa com louvores nos lábios, e aquele som alegre repercutia pelo ar silencioso da noite. Ninguém que haja assistido a essas reuniões poderá jamais esquecer aquelas cenas do mais profundo interesse. VE 47.1

Aqueles que amam sinceramente a Jesus podem apreciar os sentimentos dos que aguardavam com o mais intenso anelo a vinda de seu Salvador. Aproximava-se o dia em que era esperado. Pouco faltava para que chegasse o momento em que esperávamos encontrá-Lo. Aproximávamo-nos dessa hora com tranqüila solenidade. Os verdadeiros crentes permaneciam em doce comunhão com Deus — um prelúdio da paz que esperavam desfrutar no brilhante além. Ninguém que haja experimentado essa esperança e confiança, poderá jamais esquecer essas preciosas horas de expectativa. VE 47.2

As ocupações mundanas na maior parte foram abandonadas durante algumas semanas. Cuidadosamente examinávamos todo pensamento e emoções do coração, como se estivéssemos em nosso leito de morte, e devêssemos em poucas horas fechar para sempre os olhos para as cenas terrestres. Não se fizeram para aquele grande acontecimento “roupa para ascensão”. Sentíamos a necessidade de uma prova íntima de que estávamos preparados para encontrar a Cristo, e de que os nossos vestidos brancos eram a pureza de alma, o caráter purificado do pecado pelo sangue expiatório de nosso Salvador. VE 47.3