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A doutrina do ócio VE 74

Havia alguns em Paris, Maine, que criam ser pecado trabalhar. O Senhor me entregou uma reprovação para o dirigente desse erro, na qual declarava que, abstendo-se do trabalho, propagando seus erros e condenando quem os não recebia, ele estava procedendo contrariamente à Palavra de Deus. Ele rejeitou todas as provas que o Senhor deu para convencê-lo de seu erro, e decidiu-se a não modificar sua maneira de proceder. Empreendeu cansativas viagens, caminhando grandes distâncias para lugares onde apenas receberia desacato, e pensava que assim sofria pela causa de Cristo. Prescindindo de razão e de juízo, obedecia a seus impulsos. VE 74.3

Vi que Deus trabalharia pela salvação de Seu povo: que esse homem desencaminhado logo se manifestaria de modo que todos os honestos de coração veriam que não estava sendo influenciado pelo bom espírito, e que sua carreira breve terminaria. Logo depois se desfez o ardil, e pouca influência ele exerceu sobre os crentes. Atribuiu ao diabo a procedência de minhas visões, e continuou a seguir suas inclinações, até que perdeu o juízo e seus amigos foram obrigados a interná-lo num manicômio. Finalmente fez uma corda com roupa de cama, enforcando-se com ela, e seus seguidores foram levados a se compenetrar da falácia de seus ensinos. VE 74.4