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Em Rochester, Nova Iorque VE 143

Em abril de 1852, mudamo-nos para Rochester, Nova Iorque, sob as mais desanimadoras circunstâncias. A cada passo éramos obrigados a avançar pela fé. Sentíamo-nos tolhidos pela pobreza, e compelidos a exercer a mais rígida economia e abnegação. Farei um breve extrato de uma carta à família do irmão Howland, datada de 16 de abril de 1852. VE 143.1

“Acabamos de estabelecer-nos em Rochester. Alugamos uma casa velha por cento e setenta e cinco dólares por ano. Temos o prelo na casa. Se não fosse isso teríamos de pagar cinqüenta dólares anualmente por uma sala para a redação. Haveríeis de rir se nos vísseis e a nossa mobília. Compramos duas velhas armações de cama por vinte e cinco centavos de dólar cada. Meu marido trouxe para casa seis cadeiras velhas, dentre as quais não se acham duas iguais, pagando pelas mesmas um dólar. Logo presenteou-me com mais quatro cadeiras velhas sem assento, que lhe custaram setenta e dois centavos de dólar. A armação era forte e fiz para elas assentos de lona. Manteiga é coisa tão cara que não a compramos, tampouco podemos nos abastecer de batatas. Usamos molho em lugar de manteiga, e nabos em vez de batatas. Nossas primeiras refeições foram tomadas numa tábua colocada sobre duas barricas de farinha vazias. Estamos dispostos a suportar privações para que a obra de Deus possa avançar. Cremos que a mão do Senhor esteve sobre nós ao virmos para este lugar. Há um vasto campo para o trabalho, e os obreiros são poucos. Sábado passado, nossa reunião foi excelente. O Senhor nos confortou com Sua presença.” VE 143.2