Antes de Sua crucifixão o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; anjos estavam presentes para gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Marcos 8:31-32; Marcos 9:31; Marcos 10:32-34. Mas os discípulos aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta os encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido previamente. EF 13.3
Assim, nas profecias, o futuro se patenteia diante de nós tão claramente como se revelou aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas. — O Grande Conflito, 594. EF 14.1