Outra vez, escreve o apóstolo aos crentes: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Específicas determinações haviam sido dadas ao antigo Israel para que não fosse apresentado a Deus nenhum animal defeituoso nem doente. Unicamente o mais perfeito deveria ser escolhido para este fim. O Senhor, por meio do profeta Malaquias, reprovou Seu povo muito severamente por se haver desviado destas instruções. Sa 29.1
“O filho honrará o pai, e o servo ao seu senhor; e, se Eu sou Pai, onde está a Minha honra? e, se Eu sou Senhor, onde está ó Meu temor? diz o Senhor dos exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o Meu nome e dissestes: Em que desprezamos nós o Teu nome? Ofereceis sobre o Meu altar pão imundo, e dizeis: Em que Te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível. Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! e, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora apresenta-o ao teu príncipe: terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos exércitos ... Vós ofereceis o roubado e o coxo e o enfermo; assim fazeis a oferta: ser-Me-á aceito isto de vossa mão? diz o Senhor”. Sa 29.2
Embora dirigidas ao Israel antigo, estas palavras contêm uma lição para o povo de Deus de hoje. Quando o apóstolo apela a seus irmãos para apresentarem seus “corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, expressa os princípios da verdadeira santificação. Esta não é uma teoria, uma emoção, ou uma forma de palavras, mas um princípio vivo e ativo, que entra na vida diária. Ela requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir sejam tais, que nos assegurem a preservação da saúde física, mental e moral, a fim de que possamos apresentar ao Senhor nosso corpo, não como uma oferta corrompida por hábitos errôneos, mas um “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Sa 30.1