Chegou o dia aprazado e a vasta multidão está reunida, quando é trazida ao rei a notícia de que os três hebreus que ele havia colocado sobre a província de Babilônia se recusavam a adorar a imagem. Estes são os três companheiros de Daniel, aos quais o rei havia dado os nomes de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Cheio de ira, o monarca os chama a sua presença e, apontando para a fornalha ardente, diz-lhes qual será sua punição se recusarem obediência à sua vontade. Sa 40.3
Em vão foram as ameaças do rei. Ele não pôde demover estes nobres homens de sua fidelidade ao grande Governador das nações. Eles haviam aprendido da história de seus pais que desobediência a Deus significava desonra, desastre e ruína; que o temor do Senhor não é somente o princípio da sabedoria, mas o fundamento de toda verdadeira prosperidade. Eles olham com calma para a fornalha inflamada e a multidão idólatra. Tinham confiado em Deus e Ele não os desamparará agora. Sua resposta é respeitosa, mas decidida: “Fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de outro que levantaste”. Sa 41.1
O orgulhoso monarca está cercado por seus grandes, os auxiliares do governo, e pelo exército que conquistou nações; e todos se unem em aplaudi-lo como tendo a sabedoria e o poder dos deuses. No meio desta imponente exibição, estão os três jovens hebreus, firmes em sua recusa quanto a obedecer ao decreto do rei. Haviam sido obedientes às leis de Babilônia, tanto quanto não entravam em conflito com as ordens de Deus; mas não se desviariam um fio de cabelo do dever para com seu Criador. Sa 41.2
A ira do rei não conheceu limites. No próprio auge de seu poder e glória, ser assim desafiado pelos representantes de uma raça desprezada e cativa, era um insulto que seu espírito orgulhoso não podia suportar. Tendo a fornalha ardente sido aquecida sete vezes mais do que antes, nela foram lançados os três exilados hebreus. Tão furiosas eram as chamas, que os homens que os lançaram morreram queimados. Sa 42.1