Beber moderadamente — O beber moderadamente é uma escola em que os homens estão recebendo uma educação para a carreira de ébrios. — The Review and Herald, 25 de Março de 1884. Te 30.4
As bênçãos de Deus transformadas em maldição — Nosso Criador tem outorgado liberalmente ao homem Suas mercês. Fossem todos esses dons da Providência empregados sábia e moderadamente, e a pobreza, a enfermidade e a aflição seriam quase banidas da Terra. Mas ai! vemos por toda parte as bênçãos de Deus transformadas em maldição pela impiedade dos homens. Te 31.1
Não há classe culpada de maior perversão e abuso de Seus preciosos dons, do que os que empregam os produtos do solo na fabricação de bebidas intoxicantes. Os nutritivos cereais, os frutos saudáveis e deliciosos, são convertidos em beberagens que pervertem os sentidos e enlouquecem o cérebro. Em resultado do uso desses venenos, milhares de famílias se acham privadas dos confortos, e mesmo das necessidades da vida, multiplicam-se os atos de violência e de crime, e a moléstia e a morte levam apressadamente milhares e milhares de vítimas para a sepultura, em conseqüência da embriaguez. — Obreiros Evangélicos, 385, 386. Te 31.2
Os votos matrimoniais dissolvidos no líquido ardente — Olhai ao lar do ébrio. Observai a pobreza esquálida, a ruína, a indizível infelicidade que ali reinam. Vede a outrora feliz esposa fugindo de diante do marido insano. Ouvi-lhe as súplicas de misericórdia enquanto os golpes cruéis caem-lhe no corpo contraído. Onde, os sagrados votos feitos perante o altar do matrimônio? Onde o amor para prezar, a força para protegê-la agora? Ai, esses dissolveram-se como pérolas preciosas no líquido ardente, o cálice das abominações! Olhai aquelas crianças seminuas. Em algum tempo, eram ternamente acariciadas. Nem as intempéries do inverno, nem o frio sopro do menosprezo e da zombaria do mundo tinha permissão de aproximar-se delas. O cuidado de um pai, o amor de uma mãe, tornavam seu lar um paraíso. Agora, tudo está mudado. Dia por dia sobem ao Céu os gritos angustiados dos lábios da esposa e dos filhos de um bêbado. — The Review and Herald, 8 de Novembro de 1881. Te 31.3
Desapareceu-lhe a varonilidade — Olhai ao ébrio. Vede o que lhe tem feito a bebida alcoólica. Seus olhos estão turvos, avermelhados. Seu rosto está intumescido e bestializado. Vacilante é seu andar. O cunho da obra de Satanás estampa-se em todo ele. A própria Natureza protesta que o não conhece; pois ele perverteu as faculdades a ele dadas por Deus, e prostituiu sua varonilidade pela condescendência com a bebida. — The Review and Herald, 8 de Maio de 1894. Te 31.4
Uma expressão da violência de Satanás — Assim opera ele [Satanás] quando instiga os homens a venderem a alma por bebida. Toma posse do corpo, da mente e da alma, e não mais é o homem, mas Satanás que opera. E a crueldade de Satanás exprime-se quando o homem ergue a mão para bater na esposa que ele prometeu amar, proteger enquanto vivesse. As ações do ébrio são uma expressão da violência de Satanás. — Medicina e Salvação, 114. Te 32.1
A condescendência com a bebida intoxicante coloca o homem inteiramente sob o controle do demônio que inventou esse estimulante a fim de apagar e destruir a imagem moral de Deus. — Manuscrito 1, 1899. Te 32.2
Perdidas a calma e a paciência — Não é possível o homem intemperante possuir caráter calmo, bem equilibrado, e se ele lida com mudos animais, as vergastadas a mais que ele dá com o chicote nas criaturas de Deus, revelam o estado de perturbação dos seus órgãos digestivos. O mesmo espírito manifesta-se no círculo familiar. — Carta 17, 1895. Te 32.3
A vergonha e a maldição de toda terra — As estúpidas, embrutecidas ruínas da humanidade — almas por quem Cristo morreu, e sobre as quais choram os anjos — encontram-se por toda parte. São uma nódoa em nossa alardeada civilização. São a vergonha e a ruína e o perigo de toda a Terra. — A Ciência do Bom Viver, 330. Te 32.4
A esposa roubada, os filhos famintos — O ébrio não tem conhecimento do que está fazendo quando sob a influência do trago enlouquecedor, e todavia aquele que lhe vende aquilo que o torna irresponsável, é protegido pela lei em sua obra de destruição. É legal quanto a ele roubar à viúva o pão de que precisa para manutenção da vida. É legal que ele faça a família de sua vítima arrastar uma existência de fome, que os filhos tenham de ir para a rua mendigar uma moeda ou suplicar um pedaço de pão. Dia a dia, mês a mês, ano a ano, repetem-se essas cenas vergonhosas, até que a consciência do vendedor de bebidas tóxicas se torna cauterizada como por um ferro candente. As lágrimas dos filhos sofredores, os angustiados clamores da mãe, não servem senão para exasperar o vendedor de álcool. .... Te 32.5
O negociante de bebidas não hesita em cobrar as dívidas do ébrio da sofredora família, e levará as coisas mais necessárias da casa para pagar a conta de bebidas do falecido esposo e pai. Que lhe importa se os filhos do morto passam fome? Ele os considera rebaixadas e ignorantes criaturas, que foram maltratadas, escoiceadas e degradadas; e nenhum interesse tem em seu bem-estar. O Deus que reina no Céu, porém, não perdeu de vista a primeira causa ou derradeiro efeito da inexprimível miséria e aviltamento que sobrevieram à família do bebedor. O livro do Céu contém cada detalhe da história. — The Review and Herald, 15 de Maio de 1894. Te 33.1
O ébrio responsável por sua culpa — Não pense o homem que condescende com a bebida que poderá desculpar sua contaminação lançando a reprovação ao comerciante de bebidas; pois ele terá de responder por seu pecado e pela degradação de sua mulher e de seus filhos. “Aqueles que abandonam ao Senhor serão consumidos.” — The Review and Herald, 8 de Maio de 1894. Te 33.2
Na sombra da bebida Alcoólica — Dia a dia, mês a mês, ano a ano, prossegue a obra. Pais e maridos e irmãos, o esteio, a esperança e o orgulho da nação, vão decididamente passando para os antros do traficante de bebidas, para serem devolvidos desgraçados, em ruína. Te 33.3
Mais terrível ainda, a praga está ferindo o próprio coração do lar. Mais e mais estão as mulheres formando o hábito da bebida. Em muitas casas, estão crianças, mesmo na inocência e desamparo de seus primeiros dias, em perigo diário, devido à negligência, ao mau trato, à vileza de mães embriagadas. Filhos e filhas estão a crescer à sombra desse terrível mal. Quais as perspectivas para seu futuro, senão que venham a atolar-se ainda mais fundo que seus pais? — A Ciência do Bom Viver, 339. Te 33.4