Ao voltarem os discípulos do Olivete para Jerusalém, o povo fitava-os, esperando descobrir-lhes no rosto expressões de tristeza, confusão e derrota; mas viram a alegria e triunfo. Os discípulos não pranteavam desapontadas esperanças. Viram o Salvador ressurgido, e Sua promessa de despedida lhes ecoava constantemente aos ouvidos. AA 22.1
Em obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai - o derramamento do Espírito. Não esperaram ociosos. Diz o registro que “estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus” (Lc 24:53). Reuniram-se também para, em nome de Jesus, apresentar seus pedidos ao Pai. Sabiam que tinham um representante no Céu, um advogado junto ao trono de Deus. Em solene reverência, ajoelharam-se em oração, repetindo a promessa: “Tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu nome, Ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em Meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra” (Jo 16:23, 24). Mais e mais alto eles estenderam a mão da fé, com o poderoso argumento: “É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8:34). AA 22.2
Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes havia dito antes de Sua morte, entenderam mais amplamente seu significado. Verdades que lhes tinham escapado à lembrança lhes voltavam à mente, e eles as repetiam uns aos outros. Reprovavam-se a si mesmos por não haverem compreendido o Salvador. Como numa procissão, cena após cena de Sua maravilhosa vida passou perante eles. Meditando sobre Sua vida pura, santa, sentiram que nenhum trabalho seria árduo demais, nenhum sacrifício demasiado grande, contanto que pudessem testemunhar na própria vida, da amabilidade do caráter de Cristo. Oh! se pudessem viver de novo os passados três anos, pensavam, quão diferentemente agiriam! Se pudessem somente ver o Mestre outra vez, com que ardor procurariam mostrar quão profundamente O amavam, e quanto se haviam entristecido por terem-nO ferido com uma palavra ou um ato de incredulidade! Mas estavam confortados com o pensamento de que haviam sido perdoados. E determinaram que, tanto quanto possível, expiariam sua incredulidade confessando-O corajosamente perante o mundo. AA 22.3
Os discípulos oraram com intenso fervor para serem habilitados a se aproximar dos homens, e em seu trato diário, falar palavras que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. Aproximaram-se mais e mais de Deus, e fazendo isto sentiram que era um privilégio o ser-lhes dado associar-se tão intimamente com Cristo. A tristeza lhes inundava o coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes. AA 22.4
Esses dias de preparo foram de profundo exame de coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera. AA 23.1
Durante a era patriarcal a influência do Espírito Santo tinha sido muitas vezes revelada de maneira muito notável, mas nunca em Sua plenitude. Agora, em obediência à palavra do Salvador, os discípulos faziam suas súplicas por esse dom, e no Céu Cristo acrescentou Sua intercessão. Ele reclamou o dom do Espírito para que pudesse derramá-lo sobre Seu povo. AA 23.2
“E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2:1, 2). AA 23.3
O Espírito veio sobre os discípulos, que expectantes oravam, com uma plenitude que alcançou cada coração. O Ser infinito revelou-Se em poder a Sua igreja. Era como se por séculos esta influência estivesse sendo reprimida, e agora o Céu se regozijasse em poder derramar sobre a igreja as riquezas da graça do Espírito. E sob a influência do Espírito, palavras de arrependimento e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. Eram ouvidas palavras de gratidão e de profecia. Todo o Céu se inclinou na contemplação da sabedoria do incomparável e incompreensível amor. Absortos em admiração, os apóstolos exclamaram: “Nisto está a caridade!” I João 4:10. Eles se apossaram do dom que lhes era repartido. E que se seguiu? A espada do Espírito, de novo afiada com poder e banhada nos relâmpagos do Céu, abriu caminho através da incredulidade. Milhares se converteram num dia. AA 23.4
Disse Cristo a Seus discípulos: “Digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se Eu for, enviar-vo-Lo-ei.” “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16:7, 13). AA 23.5
A ascensão de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam para receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciarem a obra que lhes fora ordenada. Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do Redentor havia sido feita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviara do Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidores, em sinal de que Ele, como Sacerdote e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se o Ungido sobre Seu povo. AA 23.6
“E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2:3, 4). O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembléia. Isto era um emblema do dom então outorgado aos discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra. AA 23.7
“E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu” (At 2:5). Durante a dispersão os judeus tinham sido espalhados por quase todas as partes do mundo habitado, e em seu exílio tinham aprendido a falar várias línguas. Muitos desses judeus estavam nessa ocasião em Jerusalém assistindo às festas religiosas que então se realizavam. Cada língua conhecida estava por eles representada. Esta diversidade de línguas teria sido um grande embaraço à proclamação do evangelho; Deus, portanto, de maneira miraculosa, supriu a deficiência dos apóstolos. O Espírito Santo fez por eles o que não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência. Agora podiam proclamar as verdades do evangelho em toda parte, falando com perfeição a língua daqueles por quem trabalhavam. Este miraculoso dom era para o mundo uma forte evidência de que o trabalho deles levava o sinete do Céu. Daí por diante a linguagem dos discípulos era pura, simples e acurada, falassem eles no idioma materno ou numa língua estrangeira. AA 24.1
“E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” (At 2:6-8). AA 24.2
Os sacerdotes e príncipes estavam excessivamente enraivecidos ante essa manifestação extraordinária, mas não ousavam demonstrar sua má disposição, por temor de se exporem à violência do povo. Tinham assassinado o Nazareno; mas eis que ali estavam os Seus servos, indoutos da Galiléia, contando em todas as línguas então faladas, a história de Sua vida e ministério. Os sacerdotes, resolvidos a atribuir o poder miraculoso dos discípulos a alguma causa natural, declararam estarem eles embriagados por terem bebido demais do vinho novo preparado para o banquete. Alguns dos mais ignorantes dentre o povo creram na acusação, mas os mais inteligentes sabiam ser isto falso; e os que compreendiam as diferentes línguas testificavam da correção com que eram usadas pelos discípulos. AA 24.3
Em resposta à acusação dos sacerdotes, Pedro mostrou que esta demonstração era um direto cumprimento da profecia de Joel, onde é predita a descida de tal poder sobre homens a fim de habilitá-los para uma obra especial. “Varões judeus, e todos os que habitais em Jerusalém,” disse ele, “seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, e os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do Meu Espírito derramarei sobre os Meus servos e Minhas servas naqueles dias, e profetizarão” (At 2:14-18). AA 24.4
Com clareza e poder Pedro testificou da morte e ressurreição de Cristo: “Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por Ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a Este... crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela” (At 2:22-24). AA 25.1
Pedro não se referiu aos ensinos de Cristo a fim de justificar sua atitude, porque sabia que o preconceito de seus ouvintes era tal que suas palavras sobre o assunto seriam de nenhum efeito. Em vez disso falou de Davi, que era considerado pelos judeus como um dos patriarcas da nação. “Porque”, declarou, “dEle disse Davi: AA 25.2
Sempre via diante de Mim o Senhor, porque está à Minha direita, para que Eu não seja comovido; por isso se alegrou o Meu coração, e a Minha língua exultou; e ainda a Minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a Minha alma no Hades, nem permitirás que o Teu santo veja a corrupção. At 2:25-27. AA 25.3
“Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.” Ele “disse da ressurreição de Cristo: que a Sua alma não foi deixada no Hades, nem a Sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas” (At 2:29, 31-32). AA 25.4
É uma cena cheia de interesse. Eis o povo afluindo de todas as direções para ouvir os discípulos testificarem da verdade como é em Jesus. Eles se acotovelam, lotando o templo. Sacerdotes e príncipes estão presentes, fisionomias carregadas de negra malignidade, o coração ainda cheio de permanente ódio contra Cristo, as mãos maculadas com o sangue do Redentor do mundo, sangue esse derramado quando O crucificaram. Pensavam encontrar os apóstolos acovardados e temerosos sob a mão forte da opressão e assassínio, mas encontraram-nos acima de todo o temor, cheios do Espírito, proclamando com poder a divindade de Jesus de Nazaré. Ouvem-nos declarando com ousadia que Aquele tão recentemente humilhado, escarnecido, ferido por mãos cruéis e crucificado é o Príncipe da vida, agora exaltado à mão direita de Deus. AA 25.5
Alguns dos que ouviam os apóstolos tinham tomado parte ativa na condenação e morte de Cristo. Suas vozes tinham-se misturado com a da turba, pedindo Sua crucificação Quando Jesus e Barrabás foram colocados perante eles no tribunal, e Pilatos perguntou: “Qual quereis que vos solte?” (Mt 27:17) eles clamaram: “Este não, mas Barrabás” (Jo 18:40). Quando Pilatos lhes apresentou Cristo, dizendo: “Tomai-O vós, e crucificai-O; porque eu nenhum crime acho nEle” (Jo 19:6), “Estou inocente do sangue dEste justo”, eles exclamaram: “O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt 27:24, 25). AA 25.6
Agora eles ouviam os discípulos declararem que era o Filho de Deus que havia sido crucificado. Sacerdotes e príncipes tremeram. Um sentimento de convicção e angústia se apoderou do povo. “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?” (At 2:37). Entre os ouvintes dos discípulos havia judeus devotos, sinceros em sua fé. O poder que acompanhou as palavras de Pedro convenceu-os de que Jesus era de fato o Messias. AA 25.7
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (At 2:38, 39). AA 26.1
Pedro deixou claro ao povo convicto o fato de que haviam rejeitado a Cristo por terem sido enganados pelos sacerdotes e príncipes; e que se eles continuassem a buscar conselho desses homens, e esperassem por eles para reconhecerem a Cristo em vez de ousar fazê-lo por si mesmos, jamais O aceitariam. Esses homens poderosos, embora fazendo profissão de piedade, eram ambiciosos de riquezas e glórias terrestres. Não desejavam vir a Cristo para receber esclarecimento. AA 26.2
Sob a influência desta celestial iluminação, as passagens da Escritura que Cristo tinha explanado aos discípulos apresentavam-se perante eles com o brilho da verdade perfeita. O véu que os impedia de ver o fim do que fora abolido estava agora removido, e eles compreendiam com perfeita clareza o objetivo da missão de Cristo e a natureza de Seu reino. Puderam falar com poder a respeito do Salvador; e ao desdobrarem perante seus ouvintes o plano da salvação, muitos ficavam convictos e vencidos. As tradições e superstições inculcadas pelos sacerdotes eram varridas de sua mente, e os ensinos do Salvador, aceitos. AA 26.3
“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas” (At 2:41). AA 26.4
Os líderes judeus tinham imaginado que a obra de Cristo terminaria com Sua morte; mas em vez disto, testemunharam as maravilhosas cenas do dia do Pentecostes. Ouviam os discípulos dotados de poder e energia até então desconhecidos pregando a Cristo, suas palavras confirmadas por sinais e maravilhas. Em Jerusalém, o baluarte do judaísmo, milhares declararam abertamente sua fé em Jesus de Nazaré como o Messias. Os discípulos estavam assombrados e sobremodo jubilosos com a abundante colheita de almas. Eles não consideravam essa maravilhosa colheita como resultado de seus próprios esforços; sabiam que estavam entrando no trabalho de outros homens. Desde a queda de Adão, Cristo estivera confiando a servos escolhidos a semente de Sua Palavra, para ser lançada nos corações humanos. Durante Sua vida na Terra Ele semeara a semente da verdade e regara-a com Seu sangue. As conversões havidas no dia do Pentecostes foram o resultado dessa semeadura, a colheita da obra de Cristo, revelando o poder de Seus ensinos. AA 26.5
Os argumentos dos apóstolos somente, conquanto convincentes e claros, não haveriam removido o preconceito que resistira a tanta evidência. Mas o Espírito Santo com divino poder convenceu o coração pelos argumentos. As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória. AA 26.6
Sob a influência dos ensinos de Cristo, os discípulos tinham sido induzidos a sentir sua necessidade do Espírito. Mediante a instrução do Espírito receberam a habilitação final, saindo no desempenho de sua vocação. Não mais eram ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza terrestre. Todos eram “unânimes” (At 2:46) e “era um o coração e a alma da multidão dos que criam” (At 4:32). Cristo lhes enchia os pensamentos; e visavam a avançamento de Seu reino. Na mente e no caráter haviam-se tornado semelhantes a seu Mestre, e os homens “tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus” (At 4:13). AA 26.7
O Pentecostes trouxe-lhes uma iluminação celestial. As verdades que não puderam compreender enquanto Cristo estava com eles, eram agora reveladas. Com uma fé e certeza que nunca antes conheceram, aceitaram os ensinamentos da Sagrada Palavra. Não mais lhes era questão de fé, ser Cristo o Filho de Deus. Sabiam que, ainda que revestido da humanidade, Ele era de fato o Messias, e contaram sua experiência ao mundo com uma confiança que inspirava a convicção de que Deus estava com eles. AA 27.1
Eles podiam falar no nome de Jesus com segurança; pois não era Ele seu Amigo e Irmão mais velho? Levados em íntima comunhão com Cristo, assentaram-se com Ele nos lugares celestiais. Com que abrasante linguagem vestiam suas idéias quando testificavam dEle! Seus corações estavam sobrecarregados com benevolência tão ampla, tão profunda, de tão vasto alcance que foram impelidos a ir aos confins da Terra, testificando do poder de Cristo. Foram cheios de um intenso desejo de levar avante a obra que Ele tinha iniciado. Sentiram a enormidade de seu débito para com o Céu, e a responsabilidade de sua obra. Fortalecidos pela concessão do Espírito Santo, saíram com zelo para estender os triunfos da cruz. O Espírito animava-os, e falava por intermédio deles. A paz de Cristo brilhava em suas faces. Tinham-Lhe consagrado a vida para serviço, e seu próprio semblante evidenciava a entrega que haviam feito. AA 27.2