O reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. Mateus 13:33. MG 11.1
Na parábola do Salvador, o fermento é usado para representar o reino de Deus. Ilustra o poder vivificante e assimilador da graça de Deus. ... MG 11.2
A graça de Deus precisa ser recebida pelo pecador antes de ele ser tornado apto para o reino da glória. Toda cultura e educação que o mundo pode oferecer, fracassarão em fazer de um degradado filho do pecado, um filho do Céu. A energia renovadora precisa vir de Deus. ... Como o fermento, misturado à farinha, opera do interior para o exterior, assim é pela renovação do coração, que a graça de Deus atua para transformar a vida. ... MG 11.3
O fermento oculto na farinha atua invisivelmente para submeter toda a massa a seu processo levedante; assim o fermento da verdade opera secreta, silente e persistentemente para transformar a pessoa. As inclinações naturais são abrandadas e subjugadas. São implantadas novas idéias, novos sentimentos, novos motivos. ... Uma nova norma de caráter é proposta — a vida de Cristo. A mente é mudada; as faculdades são estimuladas à ação em novas esferas. ... A consciência é despertada. .... MG 11.4
O coração daquele que recebe a graça... de Deus, transborda de amor a Deus e àqueles por quem Cristo morreu. O eu não luta por nenhum reconhecimento. ... É bondoso e ponderado, humilde no conceito próprio; contudo é cheio de esperança, sempre confiante na graça e no amor de Deus. ... MG 11.5
A graça de Cristo deve reger o temperamento e a voz. Sua operação será vista na polidez e terna consideração manifestada de irmão para com irmão, em palavras bondosas e encorajadoras. Há no lar uma presença angélica. A vida exala um suave perfume que ascende a Deus como incenso santo. O amor manifesta-se em afabilidade, cortesia, clemência e longanimidade. O semblante transforma-se. A presença de Cristo no coração, transparece na face dos que O amam e guardam Seus mandamentos. ... Efetuando-se estas mudanças, os anjos rompem em cantos enlevantes, e Deus e Cristo Se regozijam pelos seres moldados à semelhança divina. — Parábolas de Jesus, 96-102. MG 11.6