No qual temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua graça. Efésios 1:7. MG 150.1
Cristo sobre a cruz não só leva os homens ao arrependimento para com Deus, pela transgressão de Sua lei (pois a quem Deus perdoa Ele primeiro faz penitente), mas Cristo satisfez a justiça; ofereceu-Se a Si mesmo como expiação. Seu sangue em borbotões, Seu corpo dilacerado, satisfazem as reivindicações da lei transgredida, e assim Ele põe uma ponte através do abismo que o pecado produziu. Sofreu na carne para que, mediante Seu corpo ferido e quebrantado, pudesse cobrir o indefeso pecador. A vitória alcançada quando morreu no Calvário, derrubou para sempre o poder acusador de Satanás sobre o Universo e silenciaram suas afirmações de que a abnegação era impossível a Deus e portanto não necessária à família humana. — Mensagens Escolhidas 1:341. MG 150.2
Cristo era sem pecado, de outro modo Sua vida na carne e Sua morte na cruz não seriam de mais valor do que a de qualquer outro homem, no que respeita a prover graça para o pecador. Conquanto Ele houvesse tomado sobre Si a humanidade, era uma vida em íntima associação com a Divindade. Podia entregar Sua vida como sacerdote e como vítima. ... Ele Se ofereceu sem mancha a Deus. MG 150.3
A expiação de Cristo selou para sempre o concerto eterno de graça. Foi o cumprimento de toda condição sobre que Deus sustentou a franca comunicação de graça à família humana. Foi derribada toda barreira que impedia o mais completo exercício da graça, misericórdia, paz e amor à muito culpada raça de Adão. — The S.D.A. Bible Commentary 7:933. MG 150.4
Nos tribunais do Céu, Cristo está a interceder por Sua igreja — advogando a causa daqueles cujo preço de redenção Ele pagou com o Seu próprio sangue. Séculos e eras nunca poderão diminuir a eficácia de Seu sacrifício expiatório. Nem a morte, nem a vida, altura ou profundidade, nada nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus; não porque a Ele nos apeguemos com firmeza, mas porque Ele nos segura com Sua forte mão. Se nossa salvação dependesse de nossos próprios esforços não nos poderíamos salvar; mas ela depende de Alguém que está por trás de todas as promessas. Nosso apego a Ele pode ser débil, mas Seu amor é como de um irmão mais velho; enquanto nos mantivermos em união com Ele, ninguém nos pode arrancar de Sua mão. — Atos dos Apóstolos, 552, 553. MG 150.5