E nós, na qualidade de cooperadores com Ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus. 2 Coríntios 6:1. MG 60.2
Muitos que se declaram cristãos, não o são. ... Deus não leva para o Céu senão aqueles que primeiro se fizeram santos neste mundo mediante a graça de Cristo, aqueles em quem Ele possa ver a Cristo exemplificado. ... MG 60.3
“O Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.” Tiago 5:11. ... Ele olha com piedade para a Sua redimida herança. Está pronto para perdoar os seus pecados se se entregarem a Ele e Lhe forem leais. Para ser justo, e ainda justificador do pecador, Ele lançou a punição do pecado sobre o Seu único Filho. ... Por amor de Cristo Ele perdoa os que O temem. Não vê neles a indignidade do pecado; neles reconhece a semelhança de Seu Filho, em quem crêem. Somente deste modo pode Deus ter prazer em qualquer de nós. “A todos que O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome.” João 1:12. MG 60.4
Não fosse pelo sacrifício expiatório de Cristo, e nada haveria em nós que pudesse deleitar a Deus. Toda bondade natural do homem é de nenhum valor a Seus olhos. Ele não tem prazer em qualquer homem que retenha sua velha natureza, não sendo assim renovado no conhecimento e graça a ponto de ser um novo homem em Cristo. Nossa educação, nossos talentos, nossos meios, são dons a nós confiados por Deus, a fim de que possa provar-nos. Se os usamos para glorificação própria, Deus diz: “Não posso deleitar-Me neles, pois Cristo morreu por eles em vão.” ... MG 60.5
A fim de adornar a doutrina de Cristo nosso Salvador, precisamos ter a mente que havia em Cristo. Nossos gostos e desprazeres, nosso desejo de ser os primeiros, de favorecer a nós mesmos com prejuízo de outros, devem ser vencidos. A paz de Deus precisa dominar em nosso coração. Cristo tem de ser em nós um princípio vivo, atuante. ... MG 61.1
Mediante vossa obediência a Deus, respeitai-vos a vós mesmos como a possessão adquirida de Seu Filho amado. Procurai exaltar a Cristo. Esta tarefa dura tanto quanto a eternidade. ... Esqueceremos nós, como filhos e filhas de Deus, nosso real nascimento? Não honraremos antes a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Não manifestaremos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a Sua gloriosa luz? — The Review and Herald, 24 de Agosto de 1897. MG 61.2