Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o Céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. Tiago 5:17, 18. MG 83.2
Quando no Monte Carmelo ele [Elias] orou pedindo chuva (1 Reis 18:41-45), sua fé foi provada, mas ele perseverou em tornar conhecido o seu pedido a Deus. Seis vezes orou fervorosamente, e ainda nenhum sinal havia de que sua petição estivesse deferida; mas com forte fé ele insistiu em seus apelos ante o trono da graça. Tivesse desistido em desânimo à sexta vez, e sua oração não teria sido respondida; mas ele perseverou até que veio a resposta. Temos um Deus cujo ouvido não está fechado a nossas petições; e se submetermos a prova Sua palavra, Ele honrará nossa fé. Ele deseja que todos os seus interesses estejam entrelaçados com os Seus interesses, e então possa seguramente nos abençoar, pois então não tomaremos para nós mesmos a glória quando nossa é a bênção, mas daremos todo louvor a Deus. O Senhor nem sempre atende a nossas orações na primeira vez que a Ele nos dirigimos, pois se o fizesse, poderíamos tomar por garantido o direito a todas as bênçãos e favores que nos concede. Em vez de examinar o coração para ver se estamos entretendo ali algum mal, qualquer pecado tolerado, poderíamos tornar-nos descuidados, e deixar de reconhecer nossa dependência dEle e nossa necessidade de Seu auxílio. MG 83.3
O servo vigiava enquanto Elias orava. Seis vezes ele retornou da vigília, dizendo: Nenhuma nuvem, nenhum sinal de chuva, nada. Mas o profeta não se entregou ao desânimo. ... Ao examinar o coração, sentiu-se cada vez menor, tanto em sua estima como à vista de Deus. Pareceu-lhe que ele nada era, e que Deus era tudo; e quando chegou ao ponto em que renunciou ao eu, apegando-se ao Salvador como sua única força e justiça, veio a resposta. O servo apareceu e disse: “Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão de homem.” — The S.D.A. Bible Commentary 2:1034, 1035; Conflict and Courage, 212. MG 83.4
Elias não esperou que os céus escurecessem. Na pequena nuvem ele contemplou pela fé uma abundância de chuva; e agiu em harmonia com sua fé. ... Fé semelhante é necessária no mundo hoje — fé que descanse nas promessas da Palavra de Deus, e recuse desistir até que o Céu ouça. — Profetas e Reis, 156, 167. MG 84.1