Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Gênesis 1:31. CT 3.1
Quão bela era a Terra quando saiu das mãos do Criador! Deus apresentou perante o Universo um mundo no qual nem mesmo Seu olhar que tudo vê podia encontrar mancha ou mácula, defeito ou deformidade. Cada parte de Sua criação ocupava o lugar que lhe fora designado e cumpria o propósito para o qual fora criada. Como as partes de uma grande máquina, uma peça encaixava-se na outra, e tudo estava em perfeita harmonia. ... Não havia enfermidade... e o reino vegetal não apresentava sinal de corrupção. Deus contemplou a obra de Suas mãos, realizada por intermédio de Cristo, e declarou-a “muito boa”. Ele contemplou um mundo perfeito, no qual não havia traço de pecado, não havia imperfeição. CT 3.2
Mas sobreveio uma mudança. Satanás tentou a Adão, e ele caiu. Aquele que no Céu se tornara desleal e fora expulso, apresentou relatos mentirosos acerca de Deus aos seres que Ele havia criado, e estes lhe ouviram os relatos e creram em sua mentira. E o pecado entrou no mundo, e a morte pelo pecado. — Carta 23, 1903. CT 3.3
Quando Cristo viu que nenhum ser humano seria capaz de interceder pelo homem, Ele próprio entrou no cerrado conflito e batalhou com Satanás. O Unigênito de Deus era o único que podia libertar aqueles que pelo pecado de Adão haviam sido subjugados ao maligno. CT 3.4
O Filho de Deus concedeu a Satanás toda oportunidade de tentar suas artimanhas nEle. O inimigo havia tentado os anjos no Céu, e posteriormente o primeiro Adão. Adão caiu, e Satanás julgava que poderia obter êxito em enganar a Cristo após este ter assumido a humanidade. Toda a hoste caída considerava ser esta situação uma oportunidade de obter a supremacia sobre Cristo. Haviam ansiado por uma oportunidade para revelar sua inimizade para com Deus. Quando os lábios de Cristo foram selados na morte, Satanás e seus anjos imaginaram que haviam obtido a vitória. ... CT 3.5
Na luta de morte, o Filho de Deus podia somente confiar em Seu Pai celestial; tudo foi suportado pela fé. Ele próprio foi um resgate, um dom, dado para a libertação dos cativos. Por seu próprio braço Ele trouxe salvação aos filhos dos homens, mas a que custo para Si mesmo! — Manuscrito 125, 1901; Olhando Para o Alto, 351. CT 4.1