Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. Judas 21. CT 45.3
Somos a família do Senhor, filhos Seus, e por Ele instruídos acerca daquilo que é e daquilo que será no futuro. Requer-se vigilante espera e fervorosa expectativa como preparo para os solenes eventos que em breve ocorrerão. Homens e mulheres perfeitos em Cristo não gastam o seu tempo todo esperando, em meditação e contemplação. Embora devamos ter horas tranqüilas para reflexão e oração, quando deixamos a azáfama e agitação para comungar com Deus e dEle aprender a Sua vontade para conosco, não nos devemos esquecer de que temos uma positiva mensagem de advertência para dar ao mundo. CT 45.4
Enoque andou com Deus e levou uma mensagem de advertência aos habitantes do mundo antigo. Suas palavras e ações, seu exemplo de piedade, eram um testemunho contínuo em favor da verdade. Numa época não mais favorável ao desenvolvimento de um caráter puro e santo do que a presente, viveu ele uma vida de obediência. Tão cheia se tornara a Terra com a impureza, que o Senhor a lavou com um dilúvio. Virou o mundo de cabeça para baixo, por assim dizer, para esvaziá-lo de sua corrupção. CT 45.5
Enoque foi santo porque andou com Deus nos caminhos de Deus. Nele teve o mundo um exemplo daquilo que, ao voltar Cristo, serão os que forem arrebatados nas nuvens para encontrá-Lo no ar. Assim como Enoque foi, devemos ser. A piedade pessoal deve combinar-se com os mais fervorosos e vigorosos apelos e advertências. Devemos apontar aquilo que é, com aquilo que deve vir logo a seguir. Somos instruídos: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor.” Romanos 12:11. Devemos ser ativos em nossos esforços por preparar o caminho do Rei, preparar um povo para a vinda do Senhor. Deve-se trazer o fervor de espírito para o serviço do Senhor. As lâmpadas da alma devem ser conservadas repletas e ardendo. CT 46.1
O serviço de Deus exige o ser todo — coração, mente, alma e forças. Devemos entregar-nos sem reservas a Deus, para que possamos ostentar a imagem do que é celestial, em lugar da imagem do que é terreno. Deve haver um despertar das sensibilidades, para que a mente tenha plena consciência da obra a ser feita em favor de todas as classes, elevadas e humildes, de ricos e pobres, cultos e ignorantes. Devemos revelar a ternura demonstrada pelo grande Pastor ao reunir Seus cordeirinhos nos braços e guardar cuidadosamente o rebanho de danos, conduzindo-o por veredas seguras. Os seguidores de Cristo devem mostrar a Sua ternura e simpatia, devendo revelar também a intensidade de Seu desejo de compartilhar as verdades que significam vida eterna para quem as recebe. — Carta 97, 1902; Manuscript Releases 12:213, 214. CT 46.2