E tudo fez Noé, segundo o Senhor lhe ordenara. Gênesis 7:5. CT 57.5
E ordenou Deus a Noé que ele e sua esposa, e seus filhos e as esposas deles, entrassem na arca. Você vê quão poucos houve que creram na mensagem do Céu, na Palavra de Deus, salvando-se assim das águas do Dilúvio. As conseqüências da transgressão da lei de Deus eram evidentes sobre a população e sobre a Terra. Violência e corrupção prevaleciam por toda parte. CT 57.6
Mas chegou o momento em que houve uma cena singular, testemunhada pelos habitantes do mundo antediluviano. Aqueles que haviam rido, zombado e escarnecido de Noé, podiam agora ver que ocorria algo extraordinário. Saindo da floresta e de todas as partes, foram vistos animais que, de dois em dois, se encaminhavam para a arca. Esses animais eram obedientes ao mandado de Deus, mas os seres humanos eram desobedientes. Então, como uma nuvem escura no céu, foram vistas as aves do ar voando para a arca. Naquele momento isso lhes causou uma impressão na mente. Mas ao dissiparem o seu tempo uns com os outros, em sua descrença e corrupção, afastaram da mente aquela cena. CT 57.7
Então se deu a ordem para que Noé e sua família entrassem na arca. Terminara o tempo de graça para os habitantes do mundo antediluviano. Noé entrou na arca e se viu uma brilhante luz — um anjo do Céu veio e fechou a maciça porta. ... Noé e sua família estavam encerrados dentro da arca e os ímpios encerrados fora. A misericórdia de Deus se retirara daquela geração poluída e corrupta. ... CT 58.1
Foi imposta a Noé e sua família uma tremenda prova; estiveram encerrados na arca por sete dias, mas ainda não caía a chuva. Pareciam completos o triunfo, as zombarias e escárnios de seus inimigos. Mas assim que terminaram os sete dias, começaram a aparecer nuvens escuras e pesadas, como nunca se haviam visto antes. As nuvens se tornaram ainda mais negras e a chuva começou a cair delas. CT 58.2
Até àquele momento nunca havia chovido, pois uma névoa subia e regava a terra. Justamente por essa razão as pessoas se valiam da oportunidade para expressar triunfo. Mas a chuva continuou a cair e então surgiram pensamentos sérios. A fim de afastar de si essas reflexões, entretanto, mergulharam ainda mais fundo em sua iniqüidade, procurando atentamente ver se não surgia alguma evidência de que as nuvens se recolheriam, mas não surgiu nenhuma. A chuva aumentou até transformar-se em torrentes. — Manuscrito 86, 1886. CT 58.3