Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. João 13:35. RP 181.1
O homem pode tornar-se colaborador de Deus no desempenho da grande obra da redenção. Deus concede a cada pessoa sua própria esfera de ação, embora tenha dado Sua Palavra como o guia da vida. Ele também deu o Espírito Santo como poder suficiente para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e para gravar Seu próprio caráter no instrumento humano, e, por intermédio dele, em todos os que entrarem na esfera de sua influência. RP 181.2
O instrumento humano é exortado a cooperar com Deus, a demonstrar Sua misericórdia, Sua bondade e Seu amor, impressionando assim a outras mentes. Toda pessoa deve tornar-se um instrumento pelo qual o Espírito Santo possa operar. Ela só poderá tornar-se isso submetendo todas as suas capacidades ao domínio do Espírito Santo. Deus outorgou Seu Espírito no dia de Pentecoste, e mediante a atuação [do Espírito] em corações sensíveis, [Deus] poderia impressionar a todos com quem os crentes entrassem em contato. RP 181.3
Por meio de nossa relação de amizade e familiaridade com seres humanos como nós mesmos, podemos exercer uma influência que eleva. Os que estão unidos numa esperança e fé comum em Cristo Jesus podem ser uma bênção uns aos outros. Jesus diz: “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” João 13:34. O amor não é simples impulso, emoção transitória, dependente de circunstâncias; é princípio vivo, poder permanente. A alma se nutre pela corrente de amor puro que flui do coração de Cristo, como fonte que nunca falha. RP 181.4
Oh, como é o coração vivificado, seus motivos enobrecidos, aprofundadas suas afeições, por meio dessa comunhão! Sob a educação e disciplina do Espírito Santo, os filhos de Deus se amam uns aos outros verdadeira e sinceramente, sem afetação — “sem parcialidade e sem hipocrisia”. Tiago 3:17. E isto porque o coração se acha ligado a Jesus pelo amor. Nossa afeição uns pelos outros brota de nossa relação comum com Deus. Somos uma família, amamo-nos uns aos outros como Ele nos amou. Quando comparada com essa afeição genuína, santificada, disciplinada, a superficial cortesia do mundo, as inexpressivas manifestações de efusiva amizade são como a palha em comparação com o trigo. — The Ellen G. White 1888 Materials, 1508, 1509. RP 181.5