Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26. RP 25.1
O Espírito Santo origina toda oração genuína. Tenho aprendido a estar ciente de que em todas as minhas intercessões o Espírito intercede por mim e por todos os santos; mas as Suas intercessões estão de acordo com a vontade de Deus, nunca em oposição a ela. “O Espírito... nos assiste em nossa fraqueza” (Romanos 8:26); e o Espírito, sendo Deus, conhece a mente de Deus; por isso, em todas as nossas orações pelos doentes, ou por outras necessidades, deve-se acatar a vontade de Deus. “Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.” 1 Coríntios 2:11. RP 25.2
Se somos ensinados por Deus, oraremos de acordo com Sua vontade revelada, e em submissão a Sua vontade que não conhecemos. Devemos fazer nossas súplicas de acordo com a vontade de Deus, confiando na preciosa Palavra e crendo que Cristo não somente deu a Si mesmo por Seus discípulos, mas também a eles. O relato declara: “Soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” João 20:22. RP 25.3
Jesus está esperando para soprar sobre todos os Seus discípulos, dando-lhes a inspiração de Seu Espírito santificador e transfundindo a vital influência de Si mesmo a Seu povo. Quer que eles compreendam que doravante não podem servir a dois senhores. Sua vida não pode ser dividida. Cristo tem de viver em Seus instrumentos humanos, e operar mediante suas faculdades e agir por meio de suas aptidões. A vontade deles precisa ser submetida a Sua vontade, e devem cooperar com Seu Espírito, para que não sejam mais eles que vivam, mas Cristo vivendo neles. Jesus procura inculcar-lhes o pensamento de que, ao dar Seu Santo Espírito, está-lhes concedendo a glória que o Pai Lhe deu, para que Ele e Seu povo sejam um em Deus. Devemos submeter nossa vida e vontade à vontade de Deus, sabendo que ela é santa, justa e boa. — The Signs of the Times, 3 de Outubro de 1892. RP 25.4