Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. 2 Coríntios 4:6. RP 193.1
Os cristãos devem ser de fato os representantes de Jesus Cristo; eles não devem ser embusteiros. O mundo há de formar seus conceitos sobre Deus pelo procedimento daqueles que somente adotam o nome de Cristo, e não Suas obras? Hão de apontar para os que afirmam ser crentes, mas não crêem de coração, traem sagrados encargos e fazem as obras do inimigo, e dizer: “Oh! Estes são cristãos, e no entanto enganam e mentem, e não se pode confiar neles”? Tais não são os que verdadeiramente representam a Deus. RP 193.2
Deus não deixará, porém, que o mundo seja enganado. O Senhor tem na Terra um povo peculiar, e não Se envergonha de lhes chamar irmãos; pois fazem as obras de Cristo. Eles manifestam que amam a Deus, porque guardam os Seus mandamentos. Têm a semelhança divina. São um espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Cooperam com os seres celestiais, e o Senhor é muito honrado e glorificado pelos que fazem o máximo possível de boas obras. RP 193.3
A verdadeira piedade de coração se evidencia por boas palavras e boas obras, e os homens vêem as obras daqueles que amam a Deus, sendo desse modo levados a glorificá-Lo. O verdadeiro cristão é rico em boas obras; ele produz muito fruto. Alimenta os famintos, veste os nus, visita os doentes e ministra aos aflitos. Os cristãos têm sincero interesse nas crianças ao seu redor, as quais, devido às sutis tentações do inimigo, estão prestes a perecer. ... Por toda parte ao nosso redor há jovens para com quem os membros da igreja têm obrigações; pois Cristo morreu por eles na cruz do Calvário, para poder adquirir-lhes a dádiva da salvação. Eles são preciosos à vista de Deus, e Ele lhes deseja eterna felicidade. RP 193.4
A obra salvadora de Cristo só é completa quando os membros da igreja fazem sua parte, levantando-se e resplandecendo, porque vem a sua luz e a glória do Senhor nasce sobre eles. Cristo solicita cooperação voluntária da parte de Seus agentes, para trabalharem diligente e coerentemente pela salvação de almas. — The Review and Herald, 29 de Janeiro de 1895. RP 193.5