Prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2. RP 197.1
O poder da palavra é um talento que deve ser cultivado diligentemente. De todos os dons que recebemos de Deus, nenhum é capaz de se tornar maior bênção que este. Com a voz convencemos e persuadimos; com ela elevamos orações e louvores a Deus, e também falamos a outros do amor do Redentor. Não se deve proferir uma única palavra imprudentemente. Nenhuma maledicência, palavreado frívolo algum, nenhuma murmuração impertinente nem sugestão impura sairá dos lábios do seguidor de Cristo. RP 197.2
Escrevendo por inspiração do Espírito Santo, diz o apóstolo Paulo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe.” Efésios 4:29. Palavras torpes não significam somente palavras vis. Denotam qualquer expressão contrária aos santos princípios e à religião pura e imaculada. Incluem idéias impuras e insinuações malévolas. Se não forem repelidas imediatamente, conduzem a grande pecado. RP 197.3
É dever de toda família e de cada cristão individual obstar o curso da linguagem corrupta. Quando em companhia dos que se deleitam em conversas tolas, é nosso dever mudar o assunto da conversação, se possível. Com o auxílio da graça de Deus, devemos calmamente proferir algumas palavras, ou introduzir um tema que dirija a conversa para um rumo mais aproveitável. RP 197.4
Nossas palavras devem ser expressões de louvor e ações de graças. Se o coração e a mente estiverem repletos do amor de Deus, isto será revelado na conversação. Não nos será difícil transmitir aquilo que experimentamos na vida espiritual. Grandes pensamentos, nobres aspirações, percepção clara da verdade, propósitos altruístas, anelos de piedade e santidade, produzirão frutos em palavras que revelem o caráter do tesouro do coração. Se Cristo for assim manifestado em nossa linguagem, esta terá o poder de conquistar almas para Ele. RP 197.5
Devemos falar de Cristo aos que não O conhecem. Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse, na sinagoga, ao pé do caminho, no barco um tanto arredado da margem, no banquete do fariseu ou à mesa do publicano, falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. — The Signs of the Times, 2 de Julho de 1902. RP 197.6