Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Romanos 8:14. RP 27.1
Cristo postou-Se entre os homens como o Oráculo de Deus. Falava como quem tem autoridade, dirigindo-Se ao povo de maneira vigorosa e requerendo implícita fé e obediência. Como um povo, temos baseado nossa fé nos princípios expostos em Sua Palavra. Comprometemo-nos a levar o coração e a mente à obediência à Palavra viva, e a seguir um “Assim diz o Senhor”. RP 27.2
Todas as nossas esperanças atuais e futuras dependem de nossa relação com Cristo e com Deus. O apóstolo Paulo usa palavras vigorosas para confirmar nossa fé a este respeito. Aos que são guiados pelo Espírito de Deus e em cujo coração habita a graça de Cristo, ele declara: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados.” Romanos 8:16, 17. “Não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” Romanos 8:15. RP 27.3
Somos chamados por Cristo para sair do mundo e separar-nos dele. Somos chamados para levar vida santa, tendo o coração continuamente atraído para Deus e tendo em nossa vida o Espírito Santo, como presença permanente. Todo verdadeiro crente em Cristo revelará que a graça de Seu amor está no coração. Onde outrora havia separação de Deus, revelar-se-á parceria com Ele; onde outrora se manifestava a natureza carnal serão vistos os atributos do que é divino. RP 27.4
Seu povo deve tornar-se praticante da justiça, pessoas que busquem constantemente a Deus e sempre façam Sua vontade. Isto os tornará completos em Cristo. Devem manifestar aos anjos, aos homens e aos mundos não caídos que sua vida está de acordo com a vontade de Deus, que são adeptos leais dos princípios de Seu reino. Habitando em seus corações pela fé, o Espírito Santo os conduzirá à comunhão com Cristo e uns com os outros, produzindo neles os preciosos frutos da santidade. — The Review and Herald, 19 de Agosto de 1909. RP 27.5