E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. Mateus 9:35, 36. RP 243.1
O Senhor realizava continuamente atos de amoroso ministério, e isto todo ministro do evangelho deve fazer. Ele nos designou para ser Seus embaixadores, para levar avante Sua obra no mundo. A todo obreiro genuíno e abnegado é dada a ordem: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15. RP 243.2
Lede atentamente as instruções dadas no Novo Testamento. O trabalho que o grande Mestre fez em conexão com Seus discípulos é o exemplo que devemos seguir em nossa obra médico-missionária. Temos, porém, seguido este exemplo? As boas novas de salvação devem ser proclamadas em todo lugarejo, povoado e cidade. Onde estão, porém, os missionários? Em nome do Senhor, eu pergunto: Onde estão os cooperadores de Deus? RP 243.3
É somente por meio de interesse altruísta por aqueles que estão em necessidade de auxílio que damos uma demonstração prática das verdades do evangelho. “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” Tiago 2:15-17. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13:13. RP 243.4
Muito mais do que o mero apelar está incluído na pregação do evangelho. Deve-se esclarecer os ignorantes, erguer os desanimados, curar os enfermos. A voz humana precisa desempenhar a sua parte na obra de Deus. Palavras de bondade, simpatia e amor devem dar testemunho da verdade. Orações fervorosas e sinceras devem aproximar os anjos. RP 243.5
A evangelização do mundo é a obra que Deus confiou aos que saem em Seu nome. Eles devem ser colaboradores de Cristo, revelando Seu terno e compassivo amor aos que estão prestes a perecer. — The Review and Herald, 4 de Março de 1902. RP 243.6