Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu nome. Apocalipse 3:8. RP 352.1
Os que serão vencedores hão de ser grandemente exaltados diante de Deus e de Seus anjos. Cristo prometeu confessar os seus nomes diante do Pai e diante dos santos anjos do Céu. Ele nos deu abundantes promessas para encorajar-nos a ser vencedores. A Testemunha Verdadeira nos deu a certeza de que pôs diante de nós uma porta aberta, que ninguém pode fechar. RP 352.2
Aos que procuram ser fiéis a Deus podem ser negados muitos dos privilégios do mundo; seu caminho pode ser obstruído e seu trabalho prejudicado pelos inimigos da verdade; mas não há poder que possa fechar a porta da comunicação entre Deus e sua alma. O próprio cristão pode fechar esta porta pela condescendência com o pecado, ou pela rejeição da luz do Céu. Ele pode desviar os ouvidos de ouvir a mensagem da verdade, cortando assim a ligação entre Deus e sua alma. RP 352.3
Podeis ter ouvidos, e não ouvir. Podeis ter olhos, e não ver a luz, nem receber a iluminação que Deus proveu para vós. Podeis fechar a porta para a luz tão efetivamente como os fariseus fecharam a porta para Cristo quando Ele ensinou entre eles. Não queriam receber a luz e o conhecimento que Ele trouxe, porque ela não veio da maneira que esperavam que viesse. Cristo era a Luz do mundo, e se houvessem recebido a luz que Ele bondosamente lhes trouxe, ela teria resultado em sua salvação; mas rejeitaram o Santo de Israel. RP 352.4
Cristo disse que eles “amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras”. João 3:19, 20. Ele disse também: “Não quereis vir a Mim para terdes vida.” João 5:40. O caminho estava aberto; mas por sua própria maneira de agir, fecharam a porta e cortaram sua ligação com Cristo. Rejeitando a luz e a verdade, faremos a mesma coisa. — The Review and Herald, 26 de Março de 1889. RP 352.5