Com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Isaías 6:7. RP 48.1
Por meio de Seus dons celestiais, o Senhor fez ampla provisão para Seu povo. Pais ou mães terrestres não podem dar a seus filhos um caráter santificado. Eles não podem transferir seu caráter aos filhos. Só Deus pode transformar-nos. Cristo soprou sobre os Seus discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo.” João 20:22. Este é o grande dom do Céu. Por meio do Espírito, Cristo comunicou-lhes Sua própria santificação. Imbuiu-os do Seu poder, para que pudessem ganhar almas para o evangelho. Daí em diante, Cristo viveria através de suas faculdades e falaria através de suas palavras. Tiveram o privilégio de saber que daí por diante Ele e eles seriam um. Precisavam acalentar Seus princípios e ser dominados por Seu Espírito. Não deviam mais seguir seus próprios caminhos, nem falar suas próprias palavras. As palavras que proferissem deveriam proceder de um coração santificado, e sair de lábios santificados. Não deveriam mais levar uma vida egoísta; Cristo devia viver neles e falar por meio deles. Dar-lhes-ia a glória que tinha com o Pai, para que Ele e eles pudessem ser um em Deus. RP 48.2
O Senhor Jesus é nosso grande Sumo Sacerdote, nosso Advogado nas cortes celestiais. A solene posição em que estamos diante dEle, como adoradores, não tem sido apreciada. Para nosso bem-estar presente e eterno, precisamos compreender esta relação. Se somos Seus filhos, estamos ligados pelos laços da fraternidade cristã, amando-nos uns aos outros assim como Ele nos amou, unidos na sagrada relação dos que foram lavados no sangue do Cordeiro. Estreitamente ligados a Cristo em Deus, devemos amar-nos como irmãos. RP 48.3
Graças a Deus, temos um grande Sumo Sacerdote, que penetrou os Céus: Jesus, o Filho de Deus. Cristo não entrou em santuário feito por mãos, porém no próprio Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus. Em virtude de Seu próprio sangue, Ele entrou no santuário celestial, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção para nós. General Conference Bulletin, quarto trimestre de 1899. RP 48.4