Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. 2 Coríntios 8:2. RP 88.1
É somente quando os motivos cristãos são plenamente reconhecidos e a consciência é despertada para o dever, quando a luz divina faz impressão sobre o coração e o caráter, que o egoísmo é vencido, e o Espírito de Cristo é exemplificado. O Espírito Santo, trabalhando no coração e no caráter do homem, expulsará toda a tendência para a cobiça e para o procedimento enganoso. RP 88.2
Quando o mensageiro do Senhor transmite uma mensagem à igreja, Deus está falando ao povo, despertando a consciência para ver que eles não estão entregando um dízimo honesto ao Senhor, e que, quando não era conveniente dar, deixaram de apresentar-Lhe suas ofertas. Eles têm usado o dinheiro do Senhor para si mesmos, na construção de casas, na compra de cavalos, carruagens ou terras. Fazem isso na esperança de grandes retornos, e cada ano têm a mesma desculpa. “Roubará o homem a Deus?” Malaquias 3:8. Oh! sim, ele tem feito isto muitas vezes, por não ter sido espiritual para discernir as coisas espirituais. RP 88.3
Em algumas ocasiões, o Senhor tem decididamente impressionado homens mundanos e egoístas. Sua mente foi iluminada pelo Espírito Santo, seu coração sentiu-Lhe a influência enternecedora e subjugadora. Sob o senso da abundante misericórdia e graça de Deus, sentiram ser seu dever promover Sua causa, desenvolver Seu reino. Lembraram-se do requisito: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a Terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.” Mateus 6:19, 20. Sentiram o desejo de ter uma parte no reino de Deus e se comprometeram a dar de seus meios para algum dos vários empreendimentos da causa do Senhor. Tal promessa não foi feita a um homem, mas a Deus, na presença de Seus anjos, que estavam impressionando o coração desses homens egoístas, amantes do dinheiro. — The Review and Herald, 23 de Maio de 1893. RP 88.4