Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade. João 17:17. RP 117.1
A essência do pedido de Jesus era que os que criam nEle fossem guardados do mal do mundo e santificados por meio da verdade. Ele não nos deixa entregues a vagas conjeturas acerca do que é a verdade, mas acrescenta: “a Tua Palavra é a verdade”. A Palavra de Deus é o meio pelo qual deve ser realizada a nossa santificação. É da maior importância, portanto, que nos familiarizemos com as sagradas instruções da Bíblia. É tão necessário que compreendamos as palavras da vida como os primeiros discípulos tiveram necessidade de serem informados a respeito do plano da salvação. RP 117.2
Seremos inescusáveis se, por nossa própria negligência, desconhecemos as reivindicações da Palavra de Deus. O Senhor nos deu Sua Palavra, a revelação de Sua vontade, e prometeu o Espírito Santo aos que Lho pedirem, para guiá-los a toda a verdade; e toda alma que sinceramente deseje fazer a vontade de Deus conhecerá a respeito da doutrina. RP 117.3
O mundo está repleto de ensinos falsos; e se não examinarmos resolutamente as Escrituras por nós mesmos, aceitaremos os erros do mundo como se fossem verdade, adotaremos os seus costumes e enganaremos nosso coração. As doutrinas e os costumes do mundo divergem da verdade de Deus. Os que procuram volver-se do serviço do mundo para o serviço de Deus necessitarão do auxílio divino. Terão de voltar o rosto firmemente para Sião. Sentirão a oposição do mundo, da carne e do diabo, e terão de contrapor-se ao espírito e às influências do mundo. RP 117.4
Desde o tempo em que o Filho de Deus enfrentou os arrogantes preconceitos e a incredulidade dos homens, não tem havido alteração na atitude do mundo para com a religião de Jesus. Os servos de Cristo terão de enfrentar o mesmo espírito de oposição e acusação, sendo obrigados a sair “fora do arraial, levando o Seu vitupério”. Hebreus 13:13. RP 117.5
A missão de Jesus foi demonstrada por milagres convincentes. Sua doutrina maravilhava as pessoas. Ela não consistia do palavreado contraditório dos escribas, cheio de misticismo, sobrecarregado de formas absurdas e exigências destituídas de significado; era, porém, um sistema de verdade que satisfazia as necessidades do coração. Seus ensinos eram simples, claros e abrangentes. As verdades práticas que proferia tinham um poder convincente, e prendiam a atenção do povo. — The Review and Herald, 7 de Fevereiro de 1888. RP 117.6