E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos Céus. E quem receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, a Mim Me recebe. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Mateus 18:2-6. RP 141.1
Oxalá tivéssemos uma visão clara do que poderíamos fazer, se quiséssemos aprender de Jesus! Os mananciais de paz e alegria celestiais, descerrados na alma do professor pelas palavras mágicas da Inspiração, tornar-se-iam um poderoso rio de influências para abençoar todos os que entram em contato com ele. Não penseis que a Bíblia se tornará para as crianças um livro enfadonho. Sob a direção de um instrutor prudente, a Palavra se tornará cada vez mais desejável. Ser-lhes-á como o pão da vida, nunca envelhecerá. Nela há um frescor e beleza que atraem e encantam as crianças e os jovens. É como o Sol a resplandecer na Terra, dando seu brilho e calor, e nunca se exaurindo, entretanto. Por meio de lições tiradas da história e doutrinas da Bíblia, as crianças e os jovens podem aprender que todos os outros livros são inferiores a este. Podem ali encontrar uma fonte de misericórdia e amor. RP 141.2
O Espírito de Deus, santo e educador, está em Sua Palavra. Uma luz, nova e preciosa, resplandece de cada página. A verdade é revelada, palavras e frases se tornam claras e apropriadas para a ocasião, como a voz de Deus falando ao coração. RP 141.3
Precisamos reconhecer o Espírito Santo como nosso iluminador. Esse Espírito gosta de dirigir-Se às crianças, e desvendar-lhes os tesouros e belezas da Palavra de Deus. As promessas proferidas pelo grande Mestre cativarão os sentidos e animarão a alma da criança com uma força espiritual que é divina. Desenvolver-se-á na mente receptiva uma familiaridade com as coisas divinas, que será como um baluarte contra as tentações do inimigo. — The General Conference Bulletin, 1 de Abril de 1898. RP 141.4