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Convite celestial, 3 de Maio EDD 134

Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado. Lucas 14:11. EDD 134.1

Que ninguém se exalte, falando de si mesmo, gabando-se de suas capacidades, ostentando seu conhecimento e cultivando a presunção. Que ninguém procure demolir a obra de outros que não labutam de acordo com a sua norma. O Mestre celestial nos faz o convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30. Cristo nunca foi cheio de Si, fanático ou presunçoso. Ele declarou: “O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que Este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.” João 5:19. EDD 134.2

Ninguém tem o direito de dizer que pertence a si mesmo. E ninguém possui algo de bom que possa dizer que seja dele mesmo. Toda pessoa e todas as coisas são propriedade do Senhor. Tudo que o homem recebe da generosidade celestial continua sendo do Senhor. O que quer que tenhamos que seja de valor, deve ser usado em proveito de nossos semelhantes, a fim de que se tornem valiosos obreiros. Toda energia, toda dotação é um talento que deve contribuir para a glória de Deus ao ser usado em Seu serviço. As capacidades que nos foram dadas por Deus não deveriam ser utilizadas com finalidades egoístas. Sempre devemos estar dispostos a comunicar, permitindo que os outros saibam tudo que sabemos; e devemos alegrar-nos se eles, em seu trabalho, desenvolvem uma energia e uma inteligência superiores às que possuímos. EDD 134.3

Os dons de Deus não devem ser usados para exaltação pessoal, e, sim, entregues aos banqueiros, para que Ele receba com juros o que é Seu. Que ninguém procure obter grandeza, felicidade ou satisfação pessoal desviando de seu devido uso as faculdades de que se acha dotado; pois agindo desse modo desonra o Doador e deixa de cumprir o propósito para o qual foi criado. Todas as nossas faculdades provêm de Deus e devem ser usadas para Sua glória. ... EDD 134.4

Ninguém tem o menor motivo para gloriar-se. Ninguém tem razão alguma para glorificar ou exaltar o próprio eu, mesmo que faça tudo o que pode. — Carta 10, 1884. EDD 135.1