Confiai nEle, ó povo, em todo tempo;derramai perante Ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. Salmos 62:8. EDD 21.3
Que privilégio temos nós, mortais pecaminosos, de falar com Deus! No aposento, quando estamos andando pelas ruas ou quando empenhados no trabalho, nosso coração pode estar-se elevando a Deus em busca de conselho, nossa alma estender-se para Deus, para um alento do Céu. Deus ouvirá todos esses anelos da alma. Podemos levar a Deus todas as nossas aflições. Sua mão de infinito amor se põe em movimento para suprir nossas necessidades. Como sou grata por termos de viver somente um dia de cada vez! Um dia para manter a alma elevada, um dia para vigiar, um dia para progredir na vida espiritual, e assim nossos dias poderão ser frutíferos e preciosos para nós. EDD 21.4
Temos de realizar o dever de um soldado, alcançar vitórias, pois não devemos desconhecer os ardis de Satanás. Oramos e então vigiamos, para que Satanás não nos assalte, levando-nos a olvidar nossa necessidade de oração, nossa necessidade de vigilância e cautela neste sentido. EDD 21.5
Na peleja cristã, a menos que haja atento olhar no adversário e atento olhar em nós mesmos, cairemos na cilada de Satanás. Nossa segurança depende do estado de nosso coração. Deus nos ajude a atentarmos para nós mesmos; do contrário certamente perderemos o Céu. Pequenos desvios do que é correto, pequenas condescendências parecem ser uma coisa insignificante no presente, mas Satanás nos conduzirá numa vereda que nos separará da justiça e de Deus. Não queremos os nossos caminhos, mas os caminhos de Deus. Desejamos lutar com todas as forças de nosso ser, a fim de esmagar a Satanás sob os nossos pés e estar certos de que vivemos em harmonia com Deus, de que temos pleno direito a nossa herança imortal. EDD 21.6
Talvez tenhamos de ser destituídos de tudo antes que em humilde submissão venhamos a ser dirigidos, guiados e controlados pela vontade de Deus. Precisamos de humilde e esperançosa confiança como a de uma criança, mansidão, humildade, nenhuma confiança própria, mas humilde fé em Jesus. Que traços de caráter estamos cultivando? — Aquilo que será tão duradouro como a eternidade? Passamos o tempo em afanosa atividade, mas sem que seja abençoada a nossa alma e glorificado o nosso Pai celestial? A vida eterna merece perpétuo, perseverante e incansável esforço, e não podemos consentir em realizar uma obra casual. Quando está envolvido o mais elevado interesse de nossa vida, não podemos deixar que Jesus fique nos átrios exteriores, longe de nossa alma. — Carta 81, 1887. EDD 22.1