Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma. Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 João 1:5, 7. EDD 91.1
É o privilégio do cristão ligar-se à Fonte de luz, e, mediante essa viva ligação, tornar-se a luz do mundo. Os verdadeiros seguidores de Cristo andarão na luz como Ele está na luz, e, portanto, não se moverão de maneira incerta, tropeçando por andarem em trevas. O Grande Mestre está incutindo em Seus ouvintes a bênção que poderão ser para o mundo, representada pelo despontar do Sol no oriente, dissipando a névoa e as sombras das trevas. A alvorada dá lugar ao dia. O Sol, dourando, matizando e então embelezando os céus com seu fulgor de luz, é um símbolo da vida cristã. Como a luz do Sol é luz e vida e bênção para todos os seres viventes, assim deveriam os cristãos, por suas boas obras, por sua animação e coragem, ser a luz do mundo. Como a luz do Sol afugenta as sombras da noite e verte suas glórias sobre vales e colinas, assim refletirá o cristão o Sol da justiça que incide sobre ele. EDD 91.2
Diante da vida coerente dos verdadeiros seguidores de Cristo, dissipar-se-ão a ignorância, a superstição e as trevas, assim como o Sol desvanece o negror da noite. De maneira semelhante, os discípulos de Jesus penetrarão nos lugares escuros da Terra, disseminando a luz da verdade até que a vereda dos que se acham em trevas seja iluminada com a luz da verdade. EDD 91.3
Que contraste com isso é a vida do professo filho de Deus que é como o sal sem sabor! Ele não tem ligação vital com Deus, e, como o sal insípido — que Cristo declara não prestar, por conseguinte, para nada mais, senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens — não possui propriedades salvadoras. Assim é a vida de um professo seguidor de Cristo se ele não tiver viva ligação com Jesus Cristo. Esses adeptos sem sol são sombras de escuridão. ... EDD 91.4
Toda expressão de dúvida fortalece a descrença. Todo pensamento e palavra de esperança, coragem, luz e amor fortalece a fé e avigora a alma para resistir às trevas morais existentes no mundo. Os que falam de fé terão fé, e os que falam de desalentos terão desalentos. Somos transformados pela contemplação. — Carta 16, 1880. EDD 91.5