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Alimento para minha alma, 22 de Janeiro MCH 21

Achando-se as Tuas palavras, logo as comi, e a Tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração. Jeremias 15:16. MCH 21.7

Impossível é que qualquer mente humana esgote uma verdade ou promessa da Bíblia. Uma pessoa apanha o fulgor de um ponto de vista, outro, de outro; não obstante só podemos vislumbrar centelhas. O resplendor total fica além de nossa visão. Ao contemplarmos as grandezas da Palavra de Deus, olhamos a uma fonte que se alarga e aprofunda sob o nosso olhar. Sua amplitude e profundidade excede o nosso conhecimento. MCH 21.8

Olhando nós, alarga-se-nos a visão; posta perante nós, contemplamos um ilimitado mar sem praias. Esse estudo tem poder vivificante. A mente e o coração adquirem nova força, nova vida. MCH 22.1

Esta experiência é a mais alta evidência da autoria divina da Bíblia. Recebemos a Palavra de Deus como sendo alimento para a alma, pela mesma evidência por que recebemos o pão como sendo alimento para o corpo. O pão supre a necessidade de nossa natureza; por experiência sabemos que produz sangue, ossos e cérebro. Aplicai o mesmo teste à Bíblia; quando os seus princípios se hajam transformado em elementos do caráter, qual é o resultado? que mudanças se fazem na vida? — “As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5:17. No poder que ela tem, homens e mulheres têm quebrado cadeias de hábitos pecaminosos. Renunciaram ao egoísmo. O profano tornou-se reverente, o bêbado, sóbrio, o vicioso, puro. Pessoas nascidas na semelhança de Satanás, foram transformadas à imagem de Deus. A mudança é, em si mesma, o milagre dos milagres. Uma modificação realizada pela Palavra, é um dos mais profundos mistérios da Palavra. Não a podemos compreender; só podemos crer, como o declaram as Escrituras, que é “Cristo em vós, a esperança da glória”. Colossences 1:27. O conhecimento desse mistério fornece a chave para todos os demais. Abre ao ser humano os tesouros do Universo, as possibilidades do desenvolvimento infinito. — The Signs of the Times, 25 de Abril de 1906. MCH 22.2