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Confiança em tempos de aflição, 24 de Abril NLC 121

A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca Te louvará com alegres lábios, quando me lembrar de Ti na minha cama e meditar em Ti nas vigílias da noite. Salmos 63:5, 6. NLC 121.2

Escrito por ocasião de longo período de doença e sofrimento, quando a autora se encontrava na Austrália. NLC 121.3

Muitas horas tenho passado em vigília e sofrimento, mas têm-me vindo à lembrança as preciosas promessas de Deus, tão vigorosas e com poder vivificante! O amado Salvador tem estado muito perto de mim, e apraz-me meditar no amor de Jesus. Sua terna compaixão, e as lições que ministrou aos discípulos, tornam-se claras e tão cheias de sentido que a pessoa como que se alimenta, do maná celestial. ... Quando o Senhor há por bem dizer: “Fica deitada pacientemente, e reflete!” e quando o Espírito Santo me traz à memória tantas coisas, inexpressivelmente preciosas, não sei que razão pudesse ter para me queixar. ... Lembro-me dos versos que muitas vezes me foram um conforto em minhas aflições: NLC 121.4

“Não vejo nem um passo à minha frente, Ao transpor de um novo ano o limiar,
Mas o passado está na mão de Deus, E do futuro assim há de cuidar. O que de
longe visto é tenebroso, É muita vez, de perto, esplendoroso. NLC 121.5

“Melhor é não saber o que o futuro No seio traz, e nos lançar, confiantes, Aos
braços poderosos, paternais, DAquele que, vigiando a todo instante, Nossa
alma triste envolve em Seu amor, Fazendo-a repousar já sem temor. NLC 122.1

“No desconhecimento assim prossigo, E mesmo conhecer não me seduz;
Prefiro andar com Deus em densa treva A andar sozinho, todo envolto em luz.
Por fé andar com Ele sempre ao lado, Melhor do que por vista, mas culpado. NLC 122.2

“Meu coração receia a prova ardente Que pode o meu futuro revelar; No
entanto sei: tristeza não virá Sem que o Senhor a torne em bem-estar; Assim a
Ele as lágrimas confio, Pois ‘Ele o sabe!’ crente, balbucio.” — Manuscrito 40, 1892. NLC 122.3