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Aonde Deus nos guia, 19 de Novembro NLC 340

Pelo que, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade. Hebreus 12:28. NLC 340.1

Uma vida de monotonia não é a coisa mais conducente ao crescimento espiritual. Alguns há que só alcançam a mais alta norma de espiritualidade mediante uma mudança na ordem regular das coisas. Quando Deus, em Sua providência, vê que as mudanças são necessárias para o êxito da formação do caráter, Ele perturba a suave corrente da vida. ... NLC 340.2

Deus vê que determinado obreiro precisa associar-se-Lhe mais intimamente; e para isso conseguir, separa-o de amigos e conhecidos. Quando Ele preparava Elias para a trasladação, mudou-o de um lugar para outro a fim de que não se estabelecesse comodamente, deixando assim de obter poder espiritual. E era desígnio de Deus que a influência de Elias fosse um poder que ajudasse muitos a alcançar uma experiência mais ampla, mais prestativa. NLC 340.3

Lembrem-se aqueles a quem não se permite que repousem em quietude, que têm de estar em mudança contínua, armando sua tenda hoje num lugar, e amanhã em outro — lembrem-se, sim, de que o Senhor os está guiando, e que esta é a Sua maneira de ajudá-los a aperfeiçoar o caráter. Em todas as mudanças que somos solicitados a fazer, Deus deve ser reconhecido como nosso Companheiro, nosso Guia, e sempre nos devemos considerar dEle dependentes. ... NLC 340.4

Muitos ignoram como trabalhar para Deus, não porque o tenham de ignorar, mas porque estão indispostos a submeter-se a Sua disciplina. A Bíblia fala de Moabe como tendo fracassado porque, declara o profeta, “Moabe esteve descansado desde a sua mocidade; ... não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou”. Jeremias 48:11. Assim se dá com aqueles cujas tendências hereditárias e cultivadas para o mal não são deles excluídas. Seu coração não é purificado de toda mancha. ... NLC 340.5

O cristão deve estar preparado para a efetuação de uma obra que revele bondade, tolerância, longanimidade, afabilidade, paciência. O cultivo destes dons preciosos deve penetrar a vida do cristão, de modo que, quando chamado para o serviço do Mestre, esteja pronto para usar suas mais altas faculdades em ajudar e beneficiar os que o cercam. — The Review and Herald, 2 de Maio de 1907. NLC 340.6