Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí. Jeremias 31:3. NLC 5.1
Os que não conhecem a Deus não podem, por sua erudição ou ciência, descobrir a Deus. Cristo não procura provar o grande mistério, mas revela um amor incomensurável. Não faz do poder e grandeza de Deus o tema principal de Seus discursos. Refere-Se a Ele mais freqüentemente como nosso Pai. ... Ele deseja que nossa mente, enfraquecida pelo pecado, seja animada a apreender a idéia de que Deus é amor. Deseja inspirar-nos confiança. ... NLC 5.2
O pai do filho pródigo é o exemplo que Cristo escolhe para representar a Deus. Esse pai almeja ver e receber uma vez mais o filho que o deixou. Espera e vigia por ele, anelando vê-lo, esperando que volte. Quando vê aproximar-se um estranho, pobre e maltrapilho, vai-lhe ao encontro, para ver se porventura é seu filho. E alimenta-o e veste-o como se fosse de fato o filho. Mais tarde recebe a recompensa, pois volta o filho, trazendo nos lábios a suplicante confissão: “Pai, pequei contra o Céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.” E o pai ordena aos servos: “Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos.” Lucas 15:21-23. NLC 5.3
Não há insulto, não há acusações ao pródigo, por motivo de seu mau procedimento. O filho sente que o passado lhe foi perdoado e esquecido, apagado para sempre. E assim Deus diz ao pecador: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem.” Isaías 44:22. “... perdoarei a sua maldade e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados.” Jeremias 31:34. NLC 5.4
O Céu aguarda e anela a volta dos pródigos que vagueiam longe do rebanho. Muitos dos que se extraviaram podem ser trazidos de volta, pelo amoroso serviço dos filhos de Deus. ... NLC 5.5
Pensai no Pai submetendo-Se à tristeza, e não poupando o próprio Filho, mas oferecendo-O espontaneamente por todos nós. ... Oh, que tivéssemos melhor compreensão de Seu amor! — Manuscrito 76, 1903. NLC 5.6