Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Isaías 5:20. AV 21.1
Deus é luz e nEle não há treva. Se não houvesse luz, não haveria sombra. Mas ao passo que a sombra vem pelo Sol, não é por ele criada. Há alguma obstrução que causa a sombra. Assim esta não provém de Deus, mas é resultante de algum corpo que se põe de permeio entre a pessoa e Deus. ... A desconsideração da luz dada por Deus traz seguro resultado. Cria uma sombra, uma treva mais escura por causa da luz que foi enviada. ... Se um homem se retira da luz e da evidência, e se rende às sedutoras artes de Satanás, cerra ele próprio a cortina da incredulidade ao redor de si, de sorte que a luz não se possa distinguir das trevas. Mais luz e provas só poderiam ser mal-compreendidas por ele. Quanto maior a prova, tanto maior será a indiferença. Isso fará com que a pessoa iludida chame as trevas luz e a verdade erro. — Manuscrito 56, 1898. AV 21.2
Satanás atua constantemente a fim de levar os homens a negar a luz. Só há um passo da estrada reta para o desvio, no qual Satanás dirige o caminho, e onde a luz é totalmente treva, é a treva luz. ... É coisa perigosa abrir o coração à incredulidade, pois ela afugenta do coração o Espírito de Deus, e as sugestões de Satanás aí penetram. ... Precisamos... evitar a primeira admissão da dúvida e incredulidade. — Carta 104, 1894. AV 21.3
“Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6:7. Deus não destrói homem algum. Todo homem que é destruído; destrói-se a si mesmo. Quando um homem sufoca as admoestações da consciência, semeia as sementes da incredulidade e estas produzem segura colheita. ... AV 21.4
“Não quiseram o Meu conselho e desprezaram toda a Minha repreensão. Portanto, comerão do fruto do seu caminho e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá. Mas o que Me der ouvidos habitará seguramente e estará descansado do temor do mal.” Provérbios 1:30-33. — Manuscrito 56, 1898. AV 21.5