Go to full page →

Com olhos de fé, 16 de Julho AV 199

Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos. Efésios 1:18. AV 199.1

A mais alta qualificação da mente não substitui, não pode substituir a verdadeira simplicidade, ou piedade genuína. A Bíblia pode ser estudada como o poderia ser uma parte da ciência humana, mas sua beleza, a prova de seu poder de salvar o que crê, é uma lição que jamais se aprende assim. Se a prática da Palavra não for introduzida na vida, então a espada do Espírito não feriu o coração natural. Ele se apoiou em fantasia poética. O sentimentalismo envolveu-o de tal modo que ele não lhe sentiu suficientemente a agudeza do fio, penetrando e extirpando os pecaminosos altares em que o eu é adorado. ... AV 199.2

Os olhos do entendimento precisam ser iluminados, e o coração e a mente levados em harmonia com Deus, que é a verdade. Aquele que contempla a Jesus com os olhos da fé, não vê nenhuma glória em si mesmo, pois a glória do Redentor reflete-se-lhe na mente e no coração. Realiza-se a expiação de Seu sangue e o tirar o pecado comove-lhe o coração em reconhecimento. AV 199.3

Sendo justificado por Cristo, o recebedor da verdade é constrangido a fazer inteira entrega a Deus, e é admitido na escola de Cristo, para que aprenda dAquele que é manso e humilde de coração. Derrama-se-lhe largamente no coração o conhecimento do amor de Deus. Ele exclama: Oh, que amor! Que condescendência! Apoderando-se das ricas promessas pela fé, torna-se participante da natureza divina. Vazio o coração do próprio eu, fluem para aí as águas da vida; irradia a glória do Senhor. Olhando perpetuamente a Jesus, o humano é assimilado pelo divino. O crente transforma-se à Sua imagem. ... O caráter humano muda-se no divino. — Manuscrito 64, 1895. AV 199.4

Cristo olha a Seu povo em sua pureza e perfeição como a recompensa de todos os Seus sofrimentos, Sua humilhação, e Seu amor, e o suplemento de Sua glória — Cristo, o grande centro, do qual irradia toda a glória. — The Review and Herald, 22 de Outubro de 1908. AV 199.5