Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7. AV 23.1
Para ampliar nossa visão da bondade de Deus, Cristo nos convida a contemplar as obras de Suas mãos. “Olhai para as aves do céu”, diz Ele; “nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” Mateus 6:26. ... AV 23.2
Se bem que homens e mulheres hajam pecado de maneira ofensiva, não são abandonados. A mão que sustém o mundo, sustém e fortalece o mais fraco de Seus filhos. O grande Artista-Mestre, cuja eficiência excede infinitamente à capacidade humana de qualquer ser; Aquele que dá aos lírios do campo seu belo e delicado colorido, cuida da pequena andorinha. Nem uma cai ao chão sem que Ele o perceba. ... AV 23.3
Se é dada à flor uma beleza que sobrepuja à glória de Salomão, qual será a medida de apreço dada por Deus à herança que comprou? Cristo nos aponta o cuidado dispensado às coisas que murcham em um dia, para mostrar-nos quanto amor terá Deus pelos seres criados à Sua imagem. ... Abre perante nós o volume da providência, e manda-nos olhar os nomes aí escritos. Nesse volume, todo ser humano tem uma página, na qual estão escritos os acontecimentos da história de sua vida. E da memória de Deus esses nomes nunca se acham ausentes por um momento. Maravilhoso é na verdade o amor e o cuidado de Deus pelos seres que Ele criou. ... AV 23.4
Para que pudesse salvar a vida dos agonizantes seres humanos, Ele fez uma doação de tal magnitude que nunca se poderá dizer que Deus pudesse haver dado à família humana um maior presente, uma doação maior. Sua dádiva desafia a qualquer avaliação. Tudo isso fez Deus a fim de que o homem se impregnasse do amor e da beneficência divinos. Assim queria Ele assegurar aos pecadores que pecados da maior magnitude podem ser perdoados caso o transgressor busque o perdão, rendendo-se de corpo e alma e espírito para ser transformado pela graça de Deus, e mudado à Sua semelhança. AV 23.5
Em favor do homem esgotou Deus todo o tesouro do Céu, e em troca espera e pede nossas inteiras afeições. — Carta 79, 1900. AV 23.6