Só Tu és Senhor, Tu fizeste o céu, o Céu dos céus, e todo o seu exército, a Terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e Tu os preservas a todos com vida. Neemias 9:6. AV 247.1
Há beleza na grandiosidade majestosa do vale, nas solenes rochas maciças com suas fendas; há majestade nas altaneiras montanhas que parecem tocar o firmamento. Eis as árvores erguidas com suas folhas de delicados feitios; as hastes de erva, o botão a entreabrir-se e a flor que desabrocha, as árvores da floresta, e tudo quanto tem vida. Todos apontam à mente o grande Deus, o Deus vivo. Todas as faculdades de nosso ser testificam da existência de um Deus vivo, e podemos aprender do livro aberto da natureza as mais preciosas lições quanto ao Senhor do Céu. AV 247.2
Neste estudo expande-se a mente, é elevada e exaltada, e torna-se sedenta de conhecer mais de Deus e de Sua majestade. Despertam-se em nosso coração sentimentos não só de reverência e respeitoso temor, mas de amor e de fé, de confiança e inteira dependência dAquele que é doador de todo o bem. E ao contemplar-Lhe eu as obras maravilhosas e ver as provas de Seu poder, indago instintivamente: “Que é o homem mortal para que Te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?” Salmos 8:4. AV 247.3
Toda a grandeza e glória dessas coisas admiráveis na casa de Deus só podem ser apreciadas ao serem, no espírito, associadas com Deus e o lar futuro de bem-aventurança que Ele está preparando para os que O amam. ... Ao passo que falamos largamente acerca de outros países, por que havíamos de ser reticentes com relação ao país celestial, e à casa não construída por mãos, eterna, nos Céus? Esse país celeste é de mais importância para nós que qualquer outra cidade ou país do globo, e portanto cumpre-nos pensar e falar desse país melhor — isto é, o celestial. E por que não havemos de conversar mais fervorosamente, e numa celeste disposição de espírito, acerca dos dons de Deus na natureza? ... Estas coisas devem manter Deus em nossa lembrança, e elevar-nos o coração das coisas sensíveis, ligando-as com laços de amor e gratidão a nosso Criador. — Manuscrito 62, 1886. AV 247.4